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Deputado nega fraude em voto de sessão que manteve veto a aumento de servidores do TJMT: ‘isso não existe’



O deputado estadual Silvano Amaral (MDB) negou a acusação de que teria havido interferência em seu voto na sessão desta quarta-feira (4), que manteve o veto do governador Mauro Mendes (UNIÃO) ao reajuste de 6,8% dos servidores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).

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A polêmica surgiu após o presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário (Sinjusmat), Rosenwal Rodrigues, acusar o vice-líder do governo, Beto Dois a Um (PSB), de ter votado no tablet do próprio Silvano pela manutenção do veto. 

Procurado pelo Olhar Direto, o deputado negou a acusação e garantiu que votou pela derrubada do veto. “Eu não sei de onde ele tirou que ele gravou o Beto votando para mim. Nada a ver. Eu jamais aceitaria um colega de deputado votar por mim. Isso não existe”, disse.

Silvano explicou que, no momento da votação, ele procurava pelo veto na lista do tablet. O deputado Beto Dois a Um apenas se aproximou para auxiliar na localização e do veto no dispositivo eletrônico.

“Na hora lá de votar, esse projeto não estava na pauta, mas foi colocado [depois] na pauta. E no tablet há uma lista de vários vetos que ia ser votado no dia, aí eu estava procurando ele [esse veto]. Aí ele [Beto] pegou e falou assim, ‘não, está em cima, já entrou na pauta’. Aí ele só passou o dedo pra mostrar o número do veto. Não estava nem votado”, explicou.

O parlamentar garantiu que votou pela derrubada do veto, mantendo sua coerência com a segunda votação do projeto, quando votou a favor do reajuste. Ele disse ter tentado ligar para Rosenwal Rodrigues para esclarecimentos, mas não foi atendido.

Silvano ainda criticou a postura do sindicalista de levar o assunto à mídia e ameaçar acionar a Justiça com uma reclamação que, segundo ele, não tem fundamento.

“Ele [Rosenwal] sai falando essas besteiras aí. Eu achei que ele estava de brincadeira porque isso é um absurdo. Mas aí ele colocou na mídia que vai denunciar, vai acionar o Ministério Público, não sei o que, e tal. A gravação, se ele pegar a gravação, é exatamente isso que eu falei pra você”.



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