Prática recorrente sobrecarrega os serviços públicos, causa alagamentos e exige maior conscientização da população sobre a destinação correta dos resíduos
O descarte irregular de lixo continua sendo um dos principais desafios enfrentados por Várzea Grande e tem gerado impactos diretos na limpeza urbana, no meio ambiente e na qualidade de vida da população. A prática, recorrente em diferentes regiões do Município, não está relacionada à ausência de serviços públicos, mas sim, ao hábito de parte dos moradores em destinar resíduos de forma inadequada.
Equipes da Prefeitura de Várzea Grande encontram diariamente, em terrenos baldios, calçadas, frentes de residências e vias públicas, resíduos como entulhos de construção, restos de móveis, pneus, materiais de obras e até animais mortos. Além de comprometer a paisagem urbana, esse tipo de descarte gera riscos à saúde pública e danos ambientais.
A destinação irregular de resíduos também provoca o entupimento de bocas de lobo, bueiros e córregos. Somente com ações contínuas de limpeza, toneladas de lixo são retiradas desses locais todo os meses, especialmente durante o período chuvoso, quando o acúmulo de resíduos contribui para alagamentos e prejuízos aos próprios moradores.
De acordo com o secretário municipal de Viação e Obras, Celso Pereira, a situação exige mudança de comportamento da população. “A Prefeitura mantém equipes trabalhando diariamente na limpeza da cidade, mas o descarte irregular acaba sobrecarregando os serviços. É fundamental que cada cidadão faça a sua parte e utilize corretamente os meios adequados para a destinação do lixo”.
A Prefeitura reforça que manter a cidade limpa é uma responsabilidade compartilhada entre o poder público e a população. Respeitar os dias e horários da coleta regular e utilizar os locais apropriados para descarte de entulhos e resíduos volumosos são atitudes essenciais para evitar transtornos.
A população pode colaborar com a fiscalização realizando denúncia de forma anônima à Guarda Civil Municipal, pelo telefone 153. O morador também pode atuar como agente fiscalizador, contribuindo para coibir práticas irregulares.
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