Francisca Marta de Jesus Bertoldo, a Professora Martinha, suplente de vereadora de Nova Santa Helena (a 599 km de Cuiabá), morreu na tarde desta quarta-feira (24) após ser atingida com um disparo de arma de fogo. O marido, de 35 anos, deu versões diferentes sobre o fato. Porém, em ambas ele disse que tentou tomar um revólver da mão da vítima e a arma acabou disparando.
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Segundo informações da Polícia Militar, por volta das 16h30 de ontem uma equipe recebeu uma denúncia anônima sobre uma pessoa morta com disparo de arma de fogo, supostamente por suicídio.
Os militares foram ao endereço indicado e encontraram o corpo de Francisca caído ao chão, segurando um revólver na mão. Segundo a polícia, havia lesões aparentes no braço esquerdo e no tórax da vítima. Uma ambulância chegou a ser acionada, mas apenas constatou a morte.
A PM fez o isolamento da área até a chegada da Polícia Civil e da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec). O esposo da vítima estava no local, visivelmente transtornado, juntamente com os filhos.
Ao ser questionado sobre os fatos, inicialmente o homem relatou que estava em uma oficina quando sua mulher ligou dizendo que iria tirar a própria vida. Ele disse que foi até a casa e encontrou a mulher com a arma na mão. Ele teria tentado tomar o revólver e, neste momento, a arma disparou, atingindo a mulher.
Posteriormente, ao ser questionado novamente, o homem deu uma versão diferente. Disse que estava no banheiro, tomando banho, e quando saiu se deparou com a mulher apontando a arma na direção dele.
Ele, então, teria tentado desarmá-la, mas ambos caíram no chão e a arma disparou. Disse também que chegou a segurar o revólver após o fato, mas em seguida o deixou no chão. O homem foi encaminhado à delegacia para que fossem tomadas as providências cabíveis. O caso ainda é investigado.
CVV
O Centro de Valorização a Vida (CVV) presta serviço voluntário e gratuito de prevenção dosuicídio e apoio emocional para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sobtotal sigilo. Os cerca de 3 milhões de atendimentos anuais são realizados por 3.000voluntários em 104 postos de atendimento pelo telefone 188 (sem custo de ligação), oupelo www.cvv.org.br via chat ou e-mail. A entidade realiza também ações presenciais,como palestras, cursos e grupos de apoio a sobreviventes do suicídio – GASS(https://www.cvv.org.br/cvv-comunidade/).
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