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Confiante no bolsonarismo, dono do PL, Costa Neto, sugere que a eleição de Abílio Brunini em Cuiabá pode ser dada como certa
O presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, reconheceu publicamente a existência de um “problema” político em Mato Grosso, na definição da chapa ao Senado para as eleições de 2026.
O impasse ocorre porque o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) já teria manifestado apoio ao governador Mauro Mendes (União Brasil) e ao deputado federal José Medeiros (PL) como nomes para a disputa.
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No entanto, o senador Wellington Fagundes (PL), que articula sua pré-candidatura ao Governo do Estado, tem pressionado para abrir espaço na majoritária para a nora, a deputada estadual Janaina Riva (MDB).
Valdemar admitiu que Janaina tem obtido bons resultados em pesquisas internas, realizadas pelo partido em Mato Grosso, fator que fortalece as pretensões do grupo de Wellington.
Mesmo assim, a possível aliança entre PL e MDB encontra resistência entre algumas lideranças locais.
“Em Mato Grosso, Wellington Fagundes deve ser candidato. Mas, nós temos um problemaço para resolver com os senadores, que nós vamos resolver, porque o Bolsonaro já escolheu os dois. Ele quer apoiar o Mauro, que é governador, e o José Medeiros. E nós temos um problema com o pessoal do MDB… A nora do Wellington Fagundes, nosso senador, está muito bem nas pesquisas para senadoar”, declarou Valdema,r em entrevista à Jovem Pan, na noite de segunda-feira (15).
A disputa envolve não apenas a formação da chapa majoritária, mas também o equilíbrio interno de forças no PL e na base bolsonarista em Mato Grosso.
Com a movimentação de Wellington para disputar o Palácio Paiaguás e a crescente projeção de Janaina, o partido terá de decidir se mantém a estratégia de prestigiar Mauro Mendes e José Medeiros.
Ou se abre espaço para um acordo com o MDB, que pode alterar o desenho da sucessão estadual.
