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Dólar fecha com alta de 0,97%, a R$ 5,58, com remessas ao exterior


O dólar encerrou a segunda-feira (22) com ganhos de 0,97%, equivalente a R$ 5,58 ante ao real. As remessas de juros e dividendos para fora do Brasil se intensificaram durante o dia e levaram ao aumento firme do câmbio para perto dos R$5,60. Apesar disso, a moeda norte-americana tenha recuado ante a maior parte das demais divisas no exterior.

A sessão foi de liquidez reduzida devido ao feriado de Natal, com atenção ao fluxo de saída de recursos. O mercado também observa o cenário político de 2026, diante da possibilidade de o senador Flávio Bolsonaro manter sua candidatura para disputar o pleito contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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Qual a cotação do dólar hoje?

O dólar à vista fechou o dia com elevação de 0,97%, aos R$5,5844. No ano, porém, a moeda acumula baixa de 9,62%. Às 17h03, o contrato de dólar futuro para janeiro – atualmente o mais líquido no Brasil – subia 0,67% na B3, aos R$5,5940.

Dólar comercial

  • Compra: R$ 5,583
  • Venda: R$ 5,584

Em um dia de agenda de indicadores relativamente esvaziada no Brasil e no exterior, com o Congresso brasileiro já em recesso de fim de ano, as cotações reagiram nesta segunda-feira principalmente ao envio de recursos por empresas e fundos para outros países, afirmaram profissionais ouvidos pela Reuters.

Neste fim de ano, especificamente, os envios estão sendo potencializados por quem busca se antecipar ao fim, em janeiro de 2026, da isenção de imposto de renda sobre as remessas ao exterior, que passarão a ser taxadas em 10%, e ao início da taxação de 10% sobre valores recebidos acima de R$50 mil por mês em dividendos.

Na última sexta-feira, o Banco Central realizou leilões de linha (venda de dólares com compromisso de recompra) de US$2 bilhões, justamente para atender à demanda do mercado por moeda para remessas neste fim de ano.

“Muita gente, de última hora, está remetendo juros e dividendos ao exterior, o que está pressionando”, comentou durante a tarde o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik, ao justificar o avanço firme do dólar ante o real.

Às 15h20, o dólar à vista atingiu a cotação máxima intradia de R$5,6075 (+1,39%).

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O movimentou ocorreu na contramão do exterior, onde a moeda norte-americana cedia ante a maior parte das demais divisas, com destaque para o recuo em relação ao iene, depois que autoridades japonesas sinalizaram a possibilidade de intervenção no mercado.

Às 17h09, o índice do dólar – que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas, incluindo o iene – cedia 0,46%, aos 98,245.

Pela manhã, o boletim Focus do Banco Central indicou que a mediana das projeções dos economistas do mercado para o dólar no fim de 2025 foi de R$5,40 para R$5,43 e para o fim de 2026 seguiu em R$5,50. Já a inflação calculada para este ano passou de 4,36% para 4,33% e para o próximo ano foi de 4,10% para 4,06%.

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(Com Reuters)



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