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Em primeiro ano de funcionamento do Hospital Central, Estado prevê mais R$ 353 milhões para alta complexidade



O governo de Mato Grosso prevê um aumento de R$ 353 milhões no orçamento da atenção hospitalar de média e alta complexidade para 2026, justamente no ano em que o Hospital Central de Alta Complexidade entrará em funcionamento. A proposta orçamentária enviada à Assembleia Legislativa (PLOA 2026) eleva a dotação dessa área de R$ 580 milhões para R$ 933 milhões, com a estimativa de que o novo hospital consumirá cerca de R$ 35 milhões por mês em custeio.

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O reforço orçamentário é parte da estratégia do governo Mauro Mendes (União) para ampliar o acesso da população a serviços especializados, com foco no atendimento via Sistema Único de Saúde (SUS) nos hospitais sob gestão estadual.

Embora o orçamento da atenção hospitalar aumente mais de 60%, o número total de internações e procedimentos previstos para 2026 será levemente inferior ao deste ano. Serão 50,9 mil internações e 1,12 milhão de atendimentos ambulatoriais e hospitalares, contra 51,6 mil internações e 1,17 milhão de atendimentos em 2025. A redução das metas sugere que parte do aumento nos recursos será usada para cobrir o crescimento dos custos e qualificar os serviços.

A maior parte da verba virá do Tesouro Estadual, incluindo R$ 523 milhões de recursos vinculados à saúde e outros R$ 125 milhões de recursos livres. Há ainda repasses federais e emendas parlamentares, além de investimentos diretos em regiões do interior.

Obras em andamento e novos hospitais

Além do Hospital Central, outros cinco empreendimentos estruturantes integram os planos da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) para os próximos anos. Estão em andamento as construções dos Hospitais Regionais de Alta Floresta, Tangará da Serra, Juína e Confresa. Também há previsão de conclusão do novo Hospital Universitário Júlio Müller, em convênio com o governo federal, que receberá R$ 34,6 milhões em 2026.

Somente para obras, reformas e ampliações de unidades de saúde no estado, a proposta orçamentária reserva R$ 253,8 milhões, valor distribuído entre diversas regiões. Na Região Noroeste, por exemplo, estão previstos R$ 15 milhões para conclusão de uma obra; na Região Norte, R$ 12 milhões para concluir e dar andamento a construções; e na Região Nordeste, mais R$ 20,5 milhões.



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