Mais de duas semanas se passaram desde a prisão do então encarregado de logística do grupo Bom Futuro, Welliton Dantas, que conseguiu desviar cerca de R$ 10 milhões do gigante do agro ao longo de dois anos por meio de brechas no sistema de notas fiscais no transporte de gado. O escândalo, denunciado pela própria empresa à delegacia de estelionato terminou não só com a prisão de Welliton, mas também de um empresário que era comparsa de Welliton no esquema.
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Nesta segunda-feira (24), um dos barões do agronegócio de MT e cofundador do grupo Bom Futuro, Eraí Maggi Scheffer, relatou à imprensa que sente muito pelo ocorrido, mas que ações já estão sendo tomadas para evitar que situações como essa se repitam no futuro. Além disso, Eraí afirmou que boa parte do valor desviado por Welliton já foi recuperado.
“É chato, mas essa situação é uma coisa que nós humanos pagamos por isso. Todos vão pagar por isso, mas está sendo providenciado, já pegamos de volta boa parte, não vou dizer que pegamos tudo, mas tá trabalhando para evitar esse problema. Esse é um serviço constante, é como cortar unha, tem que ficar cuidando. A gente sente com isso aí, a gente é humano, mas está sendo tomada as providências para que não aconteça mais e infelizmente aconteceu”, declarou Eraí em entrevista à imprensa na sede da Famato.
Welliton permanece preso aguardando o desenrolar do caso na Justiça. Até o momento não há informações se mais funcionários da Bom Futuro ou gente de fora, como foi o caso do empresário comparsa de Welliton estejam envolvidos no esquema milionário.
O caso continua a ser investigado.
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