Início FINANÇAS Especialista aponta tendências ESG que estão moldando o futuro das fintechs

Especialista aponta tendências ESG que estão moldando o futuro das fintechs


Clayton Ricardo (foto em destaque), CFO da Idea Maker, aponta caminhos que unem inovação, impacto social e responsabilidade ambiental no setor 

Cada vez mais presente nas estratégias corporativas, o ESG tem deixado de ser apenas um diferencial para se tornar um pilar fundamental de crescimento. De acordo com um levantamento da PwC, 76% dos investidores consideram o desempenho ESG um fator decisivo em suas análises e 49% das empresas brasileiras planejam aumentar os investimentos nessa agenda nos próximos anos. Nesse contexto, as fintechs ocupam uma posição estratégica por sua capacidade de inovar, escalar soluções rapidamente e atuar de forma conectada às demandas sociais e ambientais.

“No nosso setor, isso significa desenvolver soluções que resolvam problemas reais, mas que também gerem valor coletivo, com responsabilidade e eficiência. O papel das fintechs vai além do produto financeiro, envolve influenciar o ecossistema e as comunidades que nos cercam”, afirma Clayton Ricardo, CFO da Idea Maker, fintech especializada em idealizar soluções digitais focadas em e-commerce de produtos com venda incentivada, soluções de pagamento e gestão e transação de dados.

A seguir, o executivo lista 4 tendências de ESG que estão ganhando força entre fintechs e empresas de tecnologia. Confira!

1. ESG como diferencial de marca e retenção de talentos
Empresas que incorporam práticas sustentáveis e sociais de forma genuína à sua cultura organizacional tendem a atrair profissionais mais engajados e alinhados com suas causas. Isso se reflete em times mais comprometidos, ambientes colaborativos e maior retenção de talentos. Para as fintechs, que disputam profissionais qualificados em um mercado altamente competitivo, esse pode ser um diferencial estratégico decisivo.

2. Transparência e compliance como parte da experiência do cliente
No universo digital, a confiança é um ativo fundamental — e práticas de governança são indispensáveis para sustentá-la. Fintechs com uma abordagem séria em relação à transparência, proteção de dados, compliance regulatório e governança corporativa não só reduzem riscos, como também constroem relações mais duradouras com seus clientes. Isso significa, por exemplo, clareza na apresentação de taxas e condições, canais de atendimento ágeis e confiáveis, e políticas bem definidas de uso de dados.

3. Parcerias com impacto social direto
Parcerias com organizações da sociedade civil, projetos educacionais e iniciativas de impacto social permitem que as empresas contribuam diretamente com a transformação de comunidades, seja oferecendo educação financeira, promovendo capacitação profissional ou desenvolvendo tecnologias voltadas a públicos vulneráveis.

4.  Digitalização com responsabilidade ambiental
A digitalização é uma característica natural das fintechs. Além da eliminação do papel e da otimização de processos com menor consumo de energia, há um movimento crescente de adoção de infraestruturas tecnológicas mais eficientes, como servidores com menor emissão de carbono ou parcerias com data centers sustentáveis. Essa visão ambiental também passa por incentivar o consumo consciente entre os usuários e por mensurar indicadores de impacto dentro das operações internas.

“Incorporar esses princípios à estratégia empresarial é essencial para garantir competitividade, atrair investidores e construir soluções que realmente dialoguem com os desafios do nosso tempo. Mais do que seguir uma tendência, adotar práticas ESG é uma forma de construir negócios mais resilientes, relevantes e conectados com as transformações”, conclui o CFO da Idea Maker.



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