Print obtido pela reportagem do Olhar Direto mostra uma folha de caderno apreendida na casa de uma das alunas envolvidas na agressão contra uma colega da Escola Estadual Carlos Hugueney, em Alta Araguaia. O documento revela as hierarquias de cada membro do grupo e o lema usada pelas integrantes.
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Em uma parte da folha, uma delas chegou a escrever: “A gente mata ou morre”, além de descrever a função de cada integrante do grupo, que contava com 20 membros.
O delegado Marcos Paulo explicou à reportagem que uma das alunas contou que o grupo tinha regras básicas semelhantes às de uma facção criminosa, nas quais era necessário respeitar as normas, ser leal aos membros e não retirar a pulseira criada por elas, sendo que cada uma usava uma cor diferente.
Cinco integrantes do grupo foram identificadas como “diretoras”, enquanto as demais possuíam outras funções, que ainda não foram esclarecidas.
Nesta quarta-feira (6), a Justiça determinou a internação de três adolescentes envolvidas nas agressões. A quarta ficou à disposição do Conselho Tutelar, já que, na época do crime, ainda tinha 11 anos.
O secretário de Educação de Mato Grosso, Alan Porto, informou à imprensa nesta quarta-feira (6) que a escola será transformada em uma unidade cívico-militar. A medida busca aplicar regras mais rígidas e uma fiscalização maior sobre os alunos.
O caso ainda está sendo investigado.
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