A semana mais curta começou com tudo! O Ibovespa acelerou e quase recuperou os 140 mil na máxima do dia (bateu em 139.988,36 pontos), antes de desacelerar levemente e fechar com mais 1,49%, aos 139.255,91 pontos, um ganho robusto de 2.043,28 pontos. É a maior alta desde o 1,76% do dia 13 de maio. Só alegria.
Só que teve mais: o real também se valorizou e o dólar comercial caiu 1,03%, a R$ 5,486, o menor valor desde 4 de outubro do ano passado, quando encerrou a sessão valendo R$ 5,455. Os DIs (juros futuros) recuaram ao longo da curva.
Guerra Irã-Israel fica contida
A tensões geopolíticas, especialmente nos Oriente Médio, fizeram os preços hoje. As bolsas na Europa subiram, bem como em Wall Street, depois que houve a sinalização de que a guerra entre Israel e Irã pode arrefecer. Com isso, o petróleo internacional fechou com uma queda consistente (chegou a cair mais de 4%, mas perdeu ritmo de baixa depois).
Apesar do sentimento, Israel não parece muito disposto a diminuir os ataques. O país não descarta sequer não assassinar o Líder Supremo iraniano, cujas consequências seriam imprevisíveis.
Marcelo Vieira, head da mesa de renda variável da Ville Capital, explicou que apesar da troca de “tapas” entre Israel e Irã, nenhuma medida fora do “esperado” foi tomada até então e as maiores potencias já se prontificaram a mediar o conflito.
Tarifas de Trump ainda em atenção
Mas a guerra não é o único ponto de atenção para o investidor. As tarifas ainda são uma preocupação. Maria Irene Jordão, analista global da XP, comentou sobre o acordo anunciado na semana passada entre China e EUA depois de meses de tensão entre os dois países. “Podemos caracterizar o acordo como ruim para o nível atual do comércio americano. Ele vai ter um efeito, uma pressão sobre os preços e na atividade (econômica) num segundo momento”, disse. Além disso, o “empilhamento” de tarifas traz mais problemas para importadores dos EUA.
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Na União Europeia, refuta-se o que se chamou de “especulativos” relatos de que o Bloco estaria pronto para aceitar tarifa dos EUA. Uma boa oportunidade de entendimentos está na reunião de cúpula do G7, que acontece no Canadá esta semana.
IGP-10, menos inflação e IBC-Br
No Brasil, mais boas notícias, o que também ajudou o Ibovespa a ampliar os ganhos nesta segunda-feira. Primeiro, o IGP-10 apresentou deflação de 0,97% em junho com recuo de matérias-primas brutas. Em maio, a variação também foi negativa, mas de apenas 0,01%. Depois, o Boletim Focus mostrou nova redução para a projeção de inflação, a terceira seguida. E, por fim, a “prévia do PIB”, como é chamado o IBC-Br, subiu 0,2% em abril, acima do esperado.
“De um lado, temos uma política monetária altamente contracionista e várias incertezas advindas do cenário internacional; do outro, um mercado de trabalho apertado e um governo empenhado em sustentar a demanda agregada. É difícil saber, no momento, qual das forças prevalecerá”, comentou o economista chefe da G5 Partners, Luis Otávio Leal, para quem a atividade econômica permanece relativamente aquecida no Brasil.
A grande questão em termos de política monetária, já que o Copom se reúne esta semana para anunciar sua decisão sobre a Selic na quarta-feira (18), é se estamos ou não desacelerando.
E em Brasília, ainda por cima, Legislativo e Executivo seguem com tesões elevadas. A semana é decisiva para a pretensões fiscais do governo – e para o Congresso. Esta semana tem apenas três dias úteis e semana que vem já um “recesso velado”, com o começo do São João.
Vale dispara e Embraer decola, mas Petrobras cai
O Ibovespa foi pelo lado otimista neste cenário todo, seja doméstico ou gringo. E com boas notícias corporativas acrescentando o sentimento positivo. Veja a Vale (VALE3), por exemplo: a ação subiu 3,26%, com minério de ferro em alta, mas principalmente com a empresa conseguindo licença para projeto para dobrar produção no Pará.
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Só essa forte alta da mineradora já garantiria uma segunda feliz para o Ibovespa, mas é óbvio que teve mais. Muito mais. Os bancos subiram com amplitude, acima de 2%, com exceção de Santander (SANB11), que mesmo assim ganhou 0,97%. B3 (B3SA3) foi mais longe no setor financeiro e avançou 3,22%.
Os varejistas ganharam com consistência, com Magazine Luiza (MGLU3) subindo 6,71% e Lojas Renner (LREN3) valorizando 2,51%. Assaí (ASAI3) subiu 3,85%. A expectativa para o varejo mostra, entretanto, que diferentes categorias de consumo têm respondido de forma distinta às mesmas condições macroeconômicas vigentes.
Destaque do dia foi a Embraer (EMBR3), que decolou 5,34%, em dia que Eve e Revo assinaram acordo para compra de 50 aeronaves eVTOL por US$ 250 milhões, enquanto Portugal comprou novo KC-390 com opção de compra de mais dez jatos. Só boas novas.
Mas nem tudo foram maravilhas nesta sessão especial. Os frigoríficos, por exemplo, fecharam mistos, com Minerva (BEEF3) subindo 1,23%, com evolução de negócios no Uruguai; enquanto BRF (BRFS3) e Marfrig (MRFG3) cederam 2,38% e 0,71%, respectivamente.
Do lado negativo, Petrobras (PETR4) caiu 0,98%, depois de oscilar bastante durante a tarde, seguindo a baixa do petróleo internacional. WEG (WEGE3) até vinha em baixa na sessão, com corte de recomendação para neutra, mas se recuperou e ganhou 0,35%, mostrando que no final das contas o otimismo prevaleceu.
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Apesar de amanhã começarem as reuniões de dois dias do Copom e do Fed para decidirem suas taxas de juros, nos EUA ao menos um importante indicador sai nesta terça: os dados do varejo em maio, para ter uma luz de como está a saúde da economia norte-americana. O bom humor vai continuar? (Fernando Augusto Lopes)
Confira as últimas dos mercados
Ibovespa: VALE3 é ação mais negociada do dia; confira as demais
Negócios | Dia (%) | |
VALE3 | 68.467 | 3,26 |
PETR4 | 61.236 | -0,98 |
BBAS3 | 55.251 | 1,81 |
BBDC4 | 53.360 | 2,15 |
B3SA3 | 45.713 | 3,22 |
Ibovespa: MGLU3 termina como maior alta do dia; veja a lista
Dia (%) | Valor (R$) | |
MGLU3 | 6,71 | 9,54 |
CSNA3 | 6,05 | 8,42 |
EMBR3 | 5,34 | 69,99 |
VAMO3 | 5,17 | 4,88 |
COGN3 | 4,66 | 2,92 |
Ibovespa: BRFS3 é a maior baixa do dia; veja as demais
Dia (%) | Valor (R$) | |
BRFS3 | -2,38 | 20,50 |
PRIO3 | -1,82 | 43,18 |
PETR4 | -0,98 | 32,21 |
MRFG3 | -0,71 | 25,00 |
BRAV3 | -0,48 | 20,68 |
- Máxima: 139.988,36
- Mínima: 137.212,47
- Diferença para a abertura: +2.043,28 pontos
- Volume: R$ 22,50 bilhões
Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:
- Segunda-feira (16): +1,49%
- Semana: +1,49%
- Junho: +1,63%
- 2T25: +6,91%
- 2025: +15,77%
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O dólar volta a cair diante do real, após a alta de sexta-feira, e foi ao menor patamar desde 4 de outubro, quando fechou com R$ 5,455. O movimento vai na mesma direção da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com menos 0,02%, aos 98,17 pontos.
- Venda: R$ 5,486
- Compra: R$ 5,485
- Mínima: R$ 5,485
- Máxima: R$ 5,538
Investidores em Wall Street tiveram uma segunda-feira mais positiva, com os preços do petróleo em baixa, enquanto se projetava que o conflito entre Irã e Israel, embora bastante intenso na troca de ataques aéreos, ficasse contido e não escalasse pelo Oriente Médio. “O mercado está se sentindo reconfortado com a perspectiva de que o conflito possa permanecer em modo de guerra limitada”, escreveu Krishna Guha, vice-presidente da Evercore ISI, em nota republicada pela CNBC. “Avaliamos que isso é possível, mas continuamos prevendo que o conflito durará algumas semanas e ainda vemos um risco elevado de escalada que engole a energia e atrai os EUA”.
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Dia (%) | Pontos | |
Dow Jones | 0,75 | 42.515,09 |
S&P 500 | 0,94 | 6.033,11 |
Nasdaq | 1,52 | 19.701,21 |
Índice de Small Caps (SMLL) agora avança 2,23%, aos 2.254,08 pontos, em nova máxima do dia
Índice de Small Caps (SMLL) sobe 2,19%, aos 2.253,14 pontos, nova máxima do dia
Gleisi procura Hugo Motta horas antes de análise para barrar decreto do IOF
Mérito da proposta não tem data para análise e vai depender das negociações.
Pressionado por conflitos no Oriente Médio e IOF, dólar recua 0,90%, a R$ 5,493
Entre varejistas, Magazine Luiza (MGLU3) dispara 6,23%, a R$ 9,49
Supermercadistas disparam na Bolsa: ASAI3, +4,03; GMAT3, +2,06%, PCAR3, +2,30%
Ações do Santander (SANB11) já sobem quase 2%, a R$ 30,22
Bancos vivem dia de glória na Bolsa: BBDC4, +2,70%; BBAS3, +2,23%; ITUB4, +2,18%
Entre maiores quedas, Marfrig decepciona na Bolsa, recua 4,69%, a R$ 23,97
Entre maiores altas do dia, EcoRodovias (ECOR3) sobe 8,35%, a R$ 7,78
Dólar não consegue barrar queda, desaba 0,89%, a R$ 5,493
Ibovespa dispara 1,83%, aos 139.721,41 pontos
A última vez que o dólar comercial fechou neste patamar foi em 7 de outubro de 2024, em R$ 5,4900. Naquele dia, a mínima bateu em R$ 5,4200.
Bolsa do Rio quer começar operação até abril de 2026
A nova bolsa de valores do Rio de Janeiro deve começar a operar no primeiro quadrimestre de 2026, disse o presidente-executivo da Base Exchange, empresa que está tocando o projeto, Claudio Pracownik. Segundo ele, os testes da nova bolsa já foram realizados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a perspectiva é que até agosto sejam realizados seminários e simulados no Banco Central. Pracownik disse á Reuters que espera obter as autorizações regulatórias para a operação da nova bolsa até o fim do ano, de forma que ela poderá começar a funcionar ao longo do primeiro quadrimestre de 2026. Anteriormente, a perspectiva era que o início das operações ocorresse ainda este ano, mas a nova data está associada a prazos regulatórios. O executivo disse que já conversou com representantes das principais empresas que têm ações negociadas na futura rival B3 e que eles teriam mostrado interesse em transacionar os papéis na bolsa do Rio de Janeiro. “Essas empresas não têm nada a perder. Petrobras (PETR4), Vale ([ATIVO=Vale3]), Banco do Brasil (BBAS3) e outras manifestaram interesse em negociar. Elas não terão nenhum custo”, disse. As empresas não comentaram o assunto de imediato. O custo prometido como mais baixo que o da B3 é apontado pelo executivo como o grande diferencial da futura bolsa do Rio de Janeiro. “Estamos nos propondo fazer melhor, mais rápido e mais barato. Nosso custo será menor de forma relevante; teremos muito algoritmo, nuvem e IA”, acrescentou. (Reuters)
Setor de papel e celulose em alta: KLBN11, +0,98%; RANI3, +1,59%¨; SUZB3, +0,79%
Ibovespa: VALE3 é a ação mais negociada do dia até aqui; veja a lista
Negócios | Dia (%) | |
VALE3 | 59.061 | 3,28 |
PETR4 | 48.361 | -0,52 |
BBAS3 | 39.862 | 2,22 |
BBDC4 | 38.570 | 2,58 |
B3SA3 | 30.475 | 4,21 |
Irã diz à ONU que ataques a Israel são autodefesa
Os ataques do Irã contra Israel são de autodefesa e são “operações defensivas proporcionais dirigidas exclusivamente a objetivos militares e infraestrutura associada”, disse hoje o embaixador do Irã na ONU, Amir Saeid Iravani, ao Conselho de Segurança das Nações Unidas. Ele escreveu em uma carta que qualquer cooperação de países terceiros com os ataques de Israel ao Irã “os torna cúmplices da responsabilidade legal e das consequências dessa crise”. De acordo com o Artigo 51 da Carta das Nações Unidas, o Conselho de Segurança, composto por 15 membros, deve ser informado imediatamente sobre qualquer ação que os Estados tomem em autodefesa contra ataques armados. (Reuters)
Minerva (BEEF3) dá passo importante para aprovação do negócio final no Uruguai
A proposta de aquisição das demais plantas foi, após negativa do órgão antitrust do Uruguai, condicionada à venda da planta de Colonia.
Ibovespa sobe 1,78%, aos 139.657,53 pontos; máxima está em 139.988,36 pontos
Ações do setor de educação sobem: ANIM3, +3,47%; COGN3, +2,87%; CSED3, +2,12%; SEER3, +1,54%; YDUQ3, +2,06%
Embraer (EMBR3) decola 5,73%, a R$ 70,25
Vale (VALE3): ações sobem 3% após licença e projeto para dobrar produção no Pará
Vale (VALE3) anunciou que obteve a Licença Prévia Ambiental para o projeto de cobre Bacaba, localizado em Canaã dos Carajás (PA).
Ibovespa Futuro (INDFUT) sobe 1,85%, aos 138.825 pontos
Israel identifica novo ataque iraniano
O exército israelense afirmou ter identificado mísseis lançados do Irã. Sirenes foram ativadas no norte de Israel e civis foram aconselhados a buscar abrigo. Os sistemas de defesa estão trabalhando para interceptar os projéteis, informou o exército. (CNN Internacional)
Locadoras de veículos e equipamentos aceleram: MOVI3, +,92%; RENT3, +3,11%; VAMO3, +6,25%
Mercados europeus recuperam parte das perdas enquanto aguardam decisões de juros e acompanham movimentações corporativas;
Frigoríficos operam mistos: BEEF3 sobe 1,03% e BRFS3 e MRFG3 caem 0,86% e 3,18%
Vale (VALE3) dispara 3,30%, a R$ 53,85
A mínima do dia está em R$ 5,497, enquanto a máxima está em R$ 55,38.
Ações de Petrobras avançam; PETR3 sobe 1,00% e PETR4 ganha 0,25%
Futuros de gás natural sobe 4,05% na NYMEX; contratos são para julho
Ibov sobe 2%, aos 139.954,50 pontos, próximo da máxima diária
Ibovespa volta a encostar nos 140 mil pontos; agora sobe 1,98%, aos 139.931,69 pontos
Ações de Petrobras sobem juntas agotra; PETR3 sobe 0,86% e PETR4 avança 0,03%
Ibovespa mantém forte alta de 1,94%, aos 139.879,38 pontos; na máxima do dia chegou aos 139.988,36 pontos
Índice Small Caps avança 2,05%; maiores ganhos são de MLAS3 (+7,48%) e ECOR3 (+7,37%)
O Itaú Unibanco anunciou nesta segunda-feira o lançamento do Itaú Ventures, fundo proprietário de corporate venture capital (CVC), com valor inicialmente comprometido de R$500 milhões sob gestão, mirando inovação estratégica para apoiar os negócios do banco. Com previsão de alocar R$250 milhões em dois anos, o fundo tem tíquete de investimentos a partir de R$20 milhões e foco em startups brasileiras e latino-americanas em áreas como pagamentos, wealth, seguros, crédito, cibersegurança, serviços financeiros, experiência do usuário, infraestrutura e inteligência artificial. O empreendimento nasce da internalização do Kinea Ventures, terá uma equipe dedicada e será vinculado à Diretoria de Negócios Proprietários do banco, segundo o Itaú.
Ações de Petrobras operam mistas; PETR3 sobe 0,63% e PETR4 cai 0,15%
ASA, de Alberto Safra, compra gestora Gauss Capital; Okumura assume asset
A instituição financeira fundada por Alberto Safra, ASA, anunciou nesta segunda-feira a aquisição da Gauss Capital, que terá seus produtos integrados ao portfólio da ASA Asset, gestora multiestratégia da empresa que atua em renda fixa, renda variável, multimercado, previdência e crédito. De acordo com o ASA, citando dados da Anbima, a Gauss tem um patrimônio líquido (PL) de R$716,32 milhões. O PL do ASA, por sua vez, soma R$4,77 bilhões. Não foram divulgados os valores envolvidos na operação e os ativos sob gestão de ambos. Fabio Okumura, que fundou a Gauss em 2014, assumirá como head da ASA Asset e os profissionais da Gauss serão incorporados à equipe da gestora, conforme o comunicado à imprensa. Okumura atuou por muitos anos como chefe da tesouraria do Itaú e foi sócio do Credit Suisse no Brasil, entre outros postos.
Ações de Vale (VALE3) mantêm ganhos de 3,05%, a R$ 53,72
Trump diz que expulsar Rússia do G8 foi um erro
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira que foi um erro expulsar a Rússia do G8 e que não se importaria da China se juntar ao G7. Os comentários foram feitos por Trump durante sua participação na reunião de cúpula do G7 no Canadá.
O Irã pediu ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta segunda-feira, que force Israel a cessar fogo como a única maneira de acabar com a guerra aérea de quatro dias, enquanto o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que seu país estava no “caminho da vitória”. As forças israelenses intensificaram seu bombardeio contra as cidades iranianas, enquanto o Irã provou ser capaz de superar as defesas aéreas israelenses com uma de suas mais bem-sucedidas saraivadas de ataques de mísseis retaliatórios. “Se o presidente Trump for genuíno em relação à diplomacia e estiver interessado em interromper essa guerra, os próximos passos serão consequentes”, disse o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, no Twitter. “Israel deve interromper sua agressão e, na ausência de uma cessação total da agressão militar contra nós, nossas respostas continuarão. Basta um telefonema de Washington para amordaçar alguém como Netanyahu. Isso pode abrir caminho para um retorno à diplomacia.” (Reuters)
COMPRA | VENDA | |
Sexta | 5,5646 | 5,5652 |
1ª parcial | 5,5198 | 5,5204 |
2ª parcial | 5,5034 | 5,5040 |
3ª parcial | 5,5070 | 5,5076 |
4ª parcial | 5,5165 | 5,5171 |
Dólar comercial mantém queda de 0,48%, a R$ 5,516
“Empilhamento” de tarifas traz mais problemas para importadores dos EUA
John Hamer, presidente da Rodgers Wade Manufacturing no Texas, fabrica acessórios de loja para grandes varejistas como Ross Dress for Less e Ulta Beauty. Ele importa muitos dos produtos da China, o que, até recentemente, significava que ele pagava 70% em tarifas sobre componentes de metal. “A mídia estava dizendo que era 30%, mas isso nunca foi verdade”, disse ele, referindo-se à tarifa para a China anunciada em maio como parte de uma trégua entre o governo Trump e Pequim enquanto negociava um acordo mais amplo. Isso porque a tarifa de 30% de Hamer foi acumulada sobre as tarifas já existentes, incluindo uma sobre produtos siderúrgicos chineses que varia de acordo com a quantidade de aço usada em um componente. Quando o presidente dos EUA, Donald Trump, acrescenta uma nova tarifa, as antigas não desaparecem. Algumas empresas pagarão mais devido a um fenômeno chamado “empilhamento” de tarifas. A realidade para muitas empresas norte-americanas é que suas despesas tarifárias costumam ser muito mais altas do que os números apresentados nas negociações comerciais. (Reuters)
Gol: após disparada nos primeiros dias, ativo GOLL54 cai mais de 40% nesta segunda
A Gol se tornou uma das empresas mais valiosas em valor de mercado do país na última semana.
UE chama de “especulativos” relatos de que estaria pronta para aceitar tarifa de 10% dos EUA
A Comissão Europeia afirmou, nesta segunda-feira, que os relatos que sugerem que a União Europeia estaria disposta a aceitar uma tarifa comercial ampla de 10% dos EUA sobre os produtos da UE são “especulativos” e não refletem o estado atual das discussões. O jornal alemão Handelsblatt afirmou, nesta segunda-feira, que os negociadores de Bruxelas estão preparados para aceitar a tarifa fixa de 10% dos EUA sobre a maioria das importações da UE para evitar tarifas mais altas sobre carros, medicamentos e eletrônicos do bloco. “As negociações estão em andamento e nenhum acordo foi alcançado até o momento. A UE tem se oposto desde o início às tarifas injustificadas e ilegais dos EUA”, afirmou a Comissão.
Departamento de Estado dos EUA eleva alerta de viagem para Israel ao nível mais alto
O Departamento de Estado dos EUA reforça o alerta para que os americanos a não viajem para lá. O alerta de Nível 4 foi emitido em resposta à autorização do Departamento de Estado para que familiares de funcionários do governo dos EUA, bem como de pessoal não emergencial, deixassem o país voluntariamente em meio aos ataques entre Israel e o Irã. Além da autorização de saída, a embaixada afirmou ontem que “como resultado da atual situação de segurança e do conflito em curso entre Israel e o Irã, a Embaixada dos EUA determinou que todos os funcionários do governo dos EUA e seus familiares continuem abrigados em suas residências e proximidades até novo aviso”. O alerta de viagem de hoje observa que “em resposta a incidentes de segurança e sem aviso prévio, a Embaixada dos EUA pode restringir ou proibir ainda mais funcionários do governo dos EUA e seus familiares de viajarem para certas áreas de Israel, a Cidade Velha de Jerusalém e a Cisjordânia”. Também aconselha os americanos a não viajarem para a Cisjordânia e Gaza. “A situação de segurança em Israel, incluindo Tel Aviv e Jerusalém, é imprevisível, e os cidadãos americanos são lembrados de permanecer vigilantes e tomar as medidas apropriadas para aumentar sua conscientização sobre segurança, pois incidentes de segurança, incluindo disparos de morteiros e foguetes e mísseis, podem ocorrer sem aviso prévio”, afirma o alerta de viagem atualizado. (As informações são da CNN Internacional)
A máxima histórica intraday do Ibovespa foi de 140.381,93 pontos, em 27 de maio deste ano. Já a máxima histórica de fechamento foi de 140.109,63 pontos, em 20 de maio.
JBS: Goldman Sachs reitera compra para os ativos do frigorífico após migração para NY
Na visão do Goldman, a JBS se destaca como uma das melhores histórias de risco-retorno entre as empresas globais do setor de proteínas.
Russell 2000: índice de small caps nos EUA sobe 1,53%
Chanceler da Alemanha espera que cúpula do G7 caminhe em direção a solução para tarifas
O chanceler da Alemanha, Friedrich Merz, disse nesta segunda-feira que espera que haja passos em direção a uma solução para a disputa tarifária com os Estados Unidos na cúpula do G7 desta semana no Canadá, mesmo que uma solução em si não possa ser alcançada. Falando a repórteres, ele também disse que os países europeus do G7 estão preparando um comunicado que diz que o Irã não deve possuir armas nucleares e que Israel tem o direito de se defender. “E então temos que ver se há oportunidades para discutir a política alfandegária nos bastidores dessa reunião”, disse Merz. “Não haverá uma solução nessa cúpula, mas talvez possamos dar pequenos passos em direção a uma solução”, acrescentou.
Após IBC-Br, economistas dizem ainda ver atividade resiliente, mas em desaceleração
Especialistas chamaram a atenção para a perda de ímpeto do indicador, após altas de 1,41% em janeiro, 0,60% em fevereiro e 0,70% em março.
Ibovespa: EMBR3 é a maior alta do dia até aqui; veja as demais
Dia (%) | Valor (R$) | |
EMBR3 | 7,16 | 71,20 |
VAMO3 | 6,68 | 4,95 |
MGLU3 | 5,70 | 9,45 |
CSNA3 | 5,42 | 8,37 |
ASAI3 | 4,03 | 11,35 |
Ibovespa: SMTO3 é a maior baixa do dia até aqui; veja a lista
Dia (%) | Valor (R$) | |
SMTO3 | -1,54 | 19,87 |
BRAV3 | -1,40 | 20,49 |
PRIO3 | -1,21 | 43,45 |
PETR4 | -0,74 | 32,29 |
RECV3 | -0,71 | 15,45 |
Acordo comercial entre EUA e Reino Unido será concluído “muito em breve”, diz premiê
O Reino Unido e os Estados Unidos devem finalizar “muito em breve” a implementação de um acordo comercial firmado no mês passado, disse o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, nesta segunda-feira, antes de uma reunião com o presidente norte-americano, Donald Trump, no Canadá. “Certamente vou me encontrar com o presidente Trump hoje e discutirei com ele nosso acordo comercial”, disse Starmer a repórteres à margem da cúpula dos líderes do G7. “Estou muito satisfeito por termos feito esse acordo comercial e estamos agora nos estágios finais de implementação, e espero que isso seja concluído muito em breve.”
O Irã tem sinalizado “urgentemente” que busca o fim das hostilidades com Israel e que quer retomar as negociações sobre seu programa nucleares, desde que os EUA não se juntem ao conflito.
Grandes bancos ampliam ganhos e sobem mais de 2%; maiores altas são de ITUB4 (+2,60%) e BBDC4 (+2,33%)
Ibovespa mira nos 140 mil pontos; agora sobe 1,99%, aos 139.941,17 pontos
Teerã pediu a Catar, Arábia Saudita e Omã que pressionem o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a usar sua influência sobre Israel para concordar com um cessar-fogo imediato com o Irã em troca da flexibilidade de Teerã nas negociações nucleares, disseram duas fontes iranianas e três fontes regionais à Reuters nesta segunda-feira.
Nova máxima diária: Ibovespa sobe 1,88%, aos 139.795,26 pontos
Líderes do G7 pedem redução das tensões entre Israel e Irã, mostra esboço de declaração
Os líderes do G7 têm um esboço de declaração conjunta pedindo a redução do conflito entre Israel e Irã, de acordo com duas fontes e um documento visto pela Reuters. No entanto, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não assinou a declaração, disseram as fontes. No esboço, os líderes se comprometem a proteger a estabilidade dos mercados, incluindo os mercados de energia, e dizem que Israel tem o direito de se defender. A Casa Branca não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
Ibovespa avança 1,85%, aos 139.747,24 pontos, perto da máxima diária
Ibovespa mantém forte alta de 1,71%, aos 139.559,36 pontos
Principais índices em Nova York ampliam ganhos
- Dow Jones: +1,10% (na abertura: +0,46%)
- S&P 500: +1,15% (na abertura: +0,58%)
- Nasdaq: +1,55% (na abertura: +0,83%)
Ações de Petrobras ampliam perdas; PETR3 cai 0,40% e PETR4 recua 1,26%
A União Europeia deve manter uma posição construtiva com os Estados Unidos em relação às tarifas comerciais para evitar uma guerra comercial indesejada, disse o presidente do Conselho da UE, António Costa, nesta segunda-feira. Antes de uma reunião do G7 no Canadá, onde as questões comerciais devem ser discutidas, Costa disse que se a UE estiver sujeita a medidas discriminatórias, ela terá que responder e a “Comissão Europeia está preparada para responder, particularmente em questões comerciais”. “Temos que manter os nervos de aço. Tenho grande esperança de que, no final, alguma linha de racionalidade guiará a ação política… já que nenhuma tarifa aumentará as exportações de bens ou serviços dos EUA para a Europa”, disse ele em um bate-papo gravado em vídeo com o ex-presidente da Comissão da UE, José Manuel Durão Barroso, que foi exibido em uma conferência em Lisboa. O presidente dos EUA, Donald Trump, recuou de sua ameaça de impor tarifas de 50% sobre as importações da União Europeia no próximo mês, restabelecendo o prazo de 9 de julho para permitir que as negociações entre Washington e o bloco de 27 nações produzam um acordo.
O Ibovespavançava nesta segunda-feira, favorecido pela melhora nos mercados acionários globais, embora agentes financeiros continuem monitorando o conflito entre Israel e Irã, em semana também marcada por decisões de política monetária no mundo. Na visão da equipe da Ágora Investimentos, o começo mais positivo da semana reflete possivelmente um movimento de recuperação técnica dos ativos, que tende a ajudar o pregão brasileiro. O norte-americano S&P 500 avança 1%, ampliando os ganhos após o Wall Street Journal noticiar que o Irã busca negociações com os Estados Unidos e Israel e que está enviando mensagem por intermediários para acabar com as hostilidades. “Essa recuperação externa também pode impulsionar os ativos locais”, avaliou a equipe da corretora em relatório a clientes. A Ágora ainda chamou a atenção para a pauta da semana, com uma “super” quarta-feira, com anúncios de decisões de juros de Brasil e Estados Unidos. No cenário local, a corretora citou ainda a possível votação, na Câmara dos Deputados, de projeto da oposição que suspende decreto do governo que trata das alíquotas do IOF. (Reuters)
Fluxos de investimento em 2023 para países em desenvolvimento são os menores desde 2005, diz Banco Mundial
Os fluxos de investimento estrangeiro direto (IED) para as economias em desenvolvimento caíram para US$435 bilhões em 2023, o menor valor desde 2005, com apenas US$336 bilhões fluindo para as economias avançadas, o menor valor desde 1996, informou o Banco Mundial nesta segunda-feira. Segundo o relatório, as crescentes barreiras comerciais e de investimento, a fragmentação e os riscos macroeconômicos e geopolíticos estão diminuindo as perspectivas dos fluxos de investimento para os países em desenvolvimento, o que representa uma ameaça aos esforços de desenvolvimento. “A queda acentuada do IED para as economias em desenvolvimento deve soar como um alarme”, disse Ayhan Kose, economista-chefe adjunto do Banco Mundial, em um comunicado divulgado com o relatório. “Reverter essa desaceleração não é apenas um imperativo econômico – é essencial para a criação de empregos, o crescimento sustentado e o alcance de metas de desenvolvimento mais amplas.” O relatório observou que as recessões globais e nacionais estavam associadas a uma deterioração significativa no IED, com os investimentos começando a se enfraquecer antes da recessão. (Reuters)
Grandes bancos sobem mais de 1%; ITUB4 ganha 1,96%, BBDC4 avança 1,66%, BBAS3 sobe 1,62% e SANB11 ganha 1,31%
Ifix, índice de fundos imobiliários, sobe 0,27%, aos 3.428,27 pontos
Ações de Eletrobras sobem juntas; ELET3 avança 1,45% e ELET6 ganha 1,29%
O Irã tem sinalizado com urgência que busca um fim das hostilidades e a retomada das negociações sobre seu programa nuclear, enviando mensagens a Israel e aos Estados Unidos por meio de intermediários árabes, disse o Wall Street Journal nesta segunda-feira, citando autoridades. A Reuters não pôde confirmar a reportagem imediatamente.
Os rendimentos dos Treasuries subiam nesta segunda-feira devido a preocupações de que o conflito no Oriente Médio levará a um aumento persistente dos preços do petróleo e a novas pressões inflacionárias, enquanto o Departamento do Tesouro também venderá US$13 bilhões em títulos de 20 anos. Mísseis iranianos atingiram Tel Aviv e a cidade portuária de Haifa, em Israel, antes do amanhecer desta segunda-feira, matando pelo menos oito pessoas e destruindo casas, o que levou o ministro da Defesa de Israel a alertar que os residentes de Teerã “pagarão o preço e logo”. O prêmio do contrato futuro do petróleo Brent para o primeiro mês em relação ao contrato para entrega seis meses depois era negociado nesta segunda-feira em uma máxima de seis meses, já que os investidores precificavam uma perspectiva maior de interrupção no fornecimento do Oriente Médio. “Observa-se um aumento nos preços do petróleo, o que poderia contribuir para os dados de inflação”, disse Dan Mulholland, chefe de taxas – negociação e vendas, da Crews & Associates. No entanto, até o momento, o conflito tem sido relativamente contido e não aumentou a demanda por Treasuries como ativo seguro. “Trata-se de uma questão isolada entre o Irã e Israel. Obviamente, se a escalada for além disso, seria um problema maior”, disse Mulholland. “O fato de eles entrarem em guerra também não está resolvendo a questão da dívida e do déficit do nosso país.” (Reuters)
Nissan planeja reduzir participação na Renault, diz CEO ao Nikkei
O presidente-executivo da Nissan Motor, Ivan Espinosa, disse que a montadora planeja reduzir sua participação na parceira francesa Renault, informou o jornal de negócios Nikkei nesta segunda-feira. Em março, a Nissan e a Renault disseram que haviam concordado em reduzir a participação mínima exigida uma na outra de 15% para 10%. Segundo o acordo, qualquer venda de ações deve ser coordenada com a outra parte e inclui um direito de preferência. A venda de uma participação de 5% na Renault levantaria cerca de 100 bilhões de ienes (US$640 milhões) aos preços atuais das ações, fundos que a Nissan planeja usar para o desenvolvimento de novos veículos em meio a condições comerciais desafiadoras, disse o Nikkei. Atualmente, a Nissan detém 15% da empresa francesa, de acordo com dados da LSEG. A notícia chega no momento em que a Renault disse, no domingo, que o chefe Luca de Meo está deixando a montadora para buscar um papel fora da indústria automobilística. (Reuters)
Nova máxima: ações de Vale (VALE3) saltam 3,49%, a R$ 53,95
Ações de Petrobras operam mistas; PETR3 sobe 0,23% e PETR4 cai 0,61%
Ações de Vale (VALE3) sobem 3,01%, a R$ 53,70
IBC-Br de abril: atividade econômica permanece relativamente aquecida no Brasil, diz economista
Luis Otávio Leal, economista chefe da G5 Partners, diz que o fato de “o IBC-Br ter emplacado o quarto mês consecutivo de expansão na margem sugere que, realmente, a atividade econômica permanece relativamente aquecida no Brasil”. A dúvida, segundo ele, é o que acontecerá nos próximos meses. “De um lado, temos uma política monetária altamente contracionista e várias incertezas advindas do cenário internacional; do outro, um mercado de trabalho apertado e um governo empenhado em sustentar a demanda agregada. É difícil saber, no momento, qual das forças prevalecerá, mas acreditamos que uma desaceleração gradual da economia brasileira seja um bom ‘chute educado’. De certo modo, os primeiros dados de atividade do 2° trimestre já apontam para um desempenho mais ambíguo da economia”. Por hora, o economista segue com projeção de expansão de 0,4% para o PIB do 2T25.
BC vende US$1 bi em dois leilões de linha
O Banco Central vendeu nesta segunda-feira US$1 bilhão em dois leilões de venda de dólares com compromisso de recompra realizados durante a manhã, informou a autarquia. Ambos os leilões ocorreram entre 10h30 e 10h35. No leilão de linha A, que terá como data de recompra o dia 4 de agosto de 2025, o BC aceitou duas propostas no valor total de US$500 milhões, a uma taxa de corte de 5,386%. No leilão de linha B, que terá como data de recompra o dia 3 de setembro de 2025, o BC aceitou uma proposta no valor de R$500 milhões, a uma taxa de corte de 5,381%. A venda foi realizada com base na taxa de câmbio Ptax das 10h, que marcava R$5,5204. Essas operações, que haviam sido anunciadas na sexta-feira, buscam rolar vencimento previsto para 2 de julho. Ao realizar os leilões, o BC garante liquidez ao mercado e evita que a demanda adicional por dólares possa estressar as cotações da moeda norte-americana ante o real. (Reuters)
Israel ataca base militar no oeste de Teerã, diz agência de notícias Fars
Israel atingiu uma base militar no oeste de Teerã, fazendo com que o sistema de defesa aérea fosse ativado, informou a agência de notícias Fars, do Irã.
Mais uma máxima: Ibovespa sobe 1,84%, aos 139.740,06 pontos
Ações de Petrobras ampliam ganhos; PETR3 sobe 1,69% e PETR4 ganha 0,75%
Mais uma máxima: Ibovespa sobe 1,66%, aos 139.495,59 pontos
Ações de Vale (VALE3) sobem 2,09%, a R$ 53,22
Mais uma máxima: Ibovespa sobe 1,65%, aos 139.474,84 pontos
Israel fica furioso após fechamento de estandes em evento do setor aéreo em Paris
A França fechou os quatro principais estandes de empresas israelenses na Paris Airshow por se recusarem a retirar as armas da exposição, em uma ação condenada por Israel e que destaca as tensões entre os aliados tradicionais. Uma fonte familiarizada com o assunto disse à Reuters na segunda-feira que a instrução veio das autoridades francesas depois que as empresas israelenses não cumpriram uma orientação de uma agência de segurança francesa para remover armas de ataque ou cinéticas dos estandes. Os estandes estavam sendo usados pela Elbit Systems, Rafael, IAI e Uvision. Três estandes israelenses menores, que não tinham armamento em exibição, e um estande do Ministério da Defesa de Israel permaneceram abertos. A França, um aliado israelense de longa data, endureceu gradualmente sua posição em relação ao governo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, sobre suas ações em Gaza e intervenções militares no exterior. Na semana passada, o presidente da França, Emmanuel Macron, fez uma distinção entre o direito de Israel de se proteger, que a França apoia e do qual poderia participar, e os ataques ao Irã que não recomendou. (Reuters)
IBC-Br de abril foi impulsionado por uma expansão moderada dos serviços, segundo banco
O aumento da atividade acima do esperado em abril foi impulsionado por uma expansão moderada dos serviços, mas foi pressionado por quedas na indústria e nos setores agropecuário, resumiu o Goldman Sachs. Na comparação anual, a atividade real registrou uma variação de 2,46%, acima do consenso de 2,35%. “O saldo remanescente para o crescimento sequencial do 2T2025 é de uma sólida alta de 0,83% na comparação trimestral”, diz. “No futuro, esperamos que a atividade real se beneficie das transferências fiscais federais para famílias de baixa renda com alta propensão a consumir, da expansão da renda real disponível das famílias, tanto do trabalho quanto da renda não-trabalho, e de novos programas de empréstimos com garantia em folha de pagamento. mitigado por condições monetárias e financeiras internas mais restritivas, altos níveis de endividamento das famílias e baixos níveis de ociosidade econômica”.
Nova máxima: Ibovespa avança 1,60%, aos 139.412,29 pontos
CME/FedWatch: projeção de manutenção dos juros para esta quarta-feira está em 99%
18/06 | 30/07 | |
4,75%-4,50% | 0,2% | – |
4,50%-4,25% | 99,8% | 83,4% |
4,25%-4,00% | – | 16,5% |
Ibov continua a renovar máximas; agora sobe 1,53%, aos 139.308,28 pontos
IBC-Br de abril: desaceleração do PIB deverá ser bastante gradual, diz economista
Leonardo Costa, economista do ASA, nota que a alta de 0,20% do IBC-Br em abril, na comparação com março, é o menor ritmo desde dezembro de 2024, com destaque para o recuo da agropecuária, após o recorde do 1T25, e da indústria. Os serviços voltaram a acelerar. “A desaceleração do PIB deve ser bastante gradual, com o dado de abril indicando desaceleração na margem; os antecedentes de maio indicam o mesmo movimento de esfriamento da atividade doméstica”, diz.
Análise XP: Acordo China-Estados Unidos foi “ruim” e vai colocar pressão sobre preços
Varejistas e a indústria americana já sinalizaram que o nível de tarifa de 55% é proibitivo.
VIX: índice de volatilidade nos EUA, conhecido como “índice do medo”, desce 6,58%, aos 19,45 pontos
Mais uma máxima: Ibovespa sobe 1,46%, aos 139.214,12 pontos
Mais uma máxima: Ibov sobe 1,40%, aos 139.133,15 pontos
Investidores em Wall Street acordaram mais aliviados nesta segunda-feira, com os preços do petróleo em baixa, enquanto se projetava que o conflito entre Irã e Israel, embora bastante intenso na troca de ataques aéreos, ficasse contido e não escalasse pelo Oriente Médio. “O mercado está se sentindo reconfortado com a perspectiva de que o conflito possa permanecer em modo de guerra limitada”, escreveu Krishna Guha, vice-presidente da Evercore ISI, em nota republicada pela CNBC. “Avaliamos que isso é possível, mas continuamos prevendo que o conflito durará algumas semanas e ainda vemos um risco elevado de escalada que engole a energia e atrai os EUA”.
- Dow Jones: +0,46%
- S&P 500: +0,58%
- Nasdaq: +0,83%
A China aprovou com condições a fusão da Bunge, empresa global de agronegócios, com a Viterra, da Glencore, afirmou nesta segunda-feira o órgão regulador do mercado chinês, eliminando o último obstáculo para o mega-negócio de US$34 bilhões anunciado há dois anos. A confirmação veio depois que a Bunge anunciou que havia recebido a aprovação regulatória da China na última sexta-feira. O órgão regulador disse que o aumento da participação de mercado e do controle da empresa resultante da fusão poderia potencialmente reduzir a concorrência nos mercados de soja, cevada e canola importados da China e, portanto, aprovou o acordo com condições. Sob essas condições, a Bunge e a Viterra se comprometeram com cinco obrigações, incluindo a exigência de informar os volumes de vendas trimestrais aos clientes chineses no prazo de 30 dias após o término de cada trimestre. Elas também devem manter um suprimento “oportuno, estável, confiável e suficiente” de soja, canola e outros produtos agrícolas, “envidando todos os esforços” para manter isso durante a escassez global de safras. (Reuters)
Nova máxima: Ibovespa sobe 1,07%, aos 138.683,10 pontos
Investidores evitam títulos de longo prazo dos EUA enquanto expectativas de cortes agressivos de juros perdem forças
Os investidores em títulos, prevendo que o Federal Reserve vai manter a taxa de juros novamente esta semana, estão se afastando dos Treasuries de prazos mais longos conforme reduzem as expectativas de um afrouxamento monetário agressivo dada a menor chance de recessão nos Estados Unidos. A fuga da ponta longa da curva também reflete preocupações com o projeto de lei do presidente Donald Trump sobre impostos e gastos, que está sendo analisado pelo Senado dos EUA. Na quarta-feira, o Comitê Federal de Mercado Aberto do banco central dos EUA deve deixar inalterada sua taxa de juros de referência na faixa de 4,25% a 4,50%, enquanto tenta lidar com uma política comercial imprevisível do governo Trump que ainda pode aumentar a inflação no segundo semestre do ano. No entanto, leituras fracas dos preços ao consumidor e ao produtor em maio, que até agora ainda não mostraram os efeitos das tarifas mais altas sobre a inflação, alimentaram as expectativas de que o Fed poderia voltar a cortar os juros em breve.
Ações de Petrobras operam mistas; PETR3 sobe 0,31% e PETR4 recua 0,37%
Ibovespa avança 0,97%, aos 138.545,24 pontos
Varejistas em alta nesta abertura: AMER3, +6,18%; AZZA3, +3,19%; BHIA3, +1,05%; CEAB3, +1,56%; LREN3, +1,63%; MGLU3, +4,03%; PETZ3, +1,68%
O Ibovespa opera em alta nas primeiras negociações desta segunda-feira, aos 138,5 mil pontos, com investidores de olho no conflito entre Israel e Irã e em reuniões de bancos centrais, incluindo do Federal Reserve (Fed) e do BC do Brasil. Sobem as ações de grandes bancos, Vale (VALE3) e varejistas. As ações de Petrobras (PETR4) agora caem. O dólar comercial cai a R$ 5,52. Em indicadores, o IBC-Br mostrou avanço de 0,20% em abril sobre o mês anterior; pesquisa Reuters previa +0,10%. A escalada das tensões no Oriente Médio ocorrem no momento em que os líderes do G7 se reúnem no Canadá, com as tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já afetando os laços. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarca nesta segunda-feira para o Canadá, onde participa como convidado da reunião do G7 para falar de transição energética. As tensões geopolíticas marcam a mais recente reviravolta para investidores e autoridades de bancos centrais, que têm buscando navegar pela incerteza econômica provocada pelas tarifas de Trump. O Fed anunciará na quarta-feira sua decisão de política monetária, com ampla expectativa de manutenção dos juros. No mesmo dia, o Banco Central do Brasil informa sua decisão sobre a taxa básica de juros Selic. Em Wall Street, o Dow Jones Futuro opera com alta de 0,50%, S&P500 tem valorização de 0,60% e Nasdaq Futuro sobe 0,75%. (Felipe Alves)
Siderúrgicas em alta nesta abertura: CSNA3, +3,27%; GGBR4, +1,25%; GOAU4, +1,09%; USIM5, +2,10%
Petro juniores abrem de forma mista: PRIO3, +0,34%; RECV3, +0,32%; BRAV3, -0,34%
Supermercadistas abrem mistos: ASAI3, +2,02%; GMAT3, -0,51%; PCAR3, +0,98%
Proposta da Nvidia para IA soberana repercute entre líderes da UE
O presidente-executivo da Nvidia, Jensen Huang, vem apresentando a ideia de “IA soberana” desde 2023. A Europa agora está começando a ouvir e agir. O conceito baseia-se na ideia de que o idioma, o conhecimento, a história e a cultura de cada região são diferentes, e cada nação precisa desenvolver e possuir sua própria inteligência artificial. Na semana passada, o presidente-executivo da fabricante de chips de inteligência artificial fez uma turnê pelas principais capitais da Europa – Londres, Paris e Berlim – anunciando uma série de projetos e parcerias, ao mesmo tempo em que destacou a falta de infraestrutura de IA na região. Em um cenário em que os líderes estão cada vez mais cautelosos em relação à dependência do continente em relação a um punhado de empresas de tecnologia dos EUA e depois de atrair a oposição do presidente dos EUA, Donald Trump, a ideia de Huang começou a ganhar força. “Vamos investir bilhões aqui (…) mas a Europa precisa entrar na IA rapidamente”, disse Huang na quarta-feira em Paris.
ADRs PBRA e PBR da Petrobras recuam, respectivamente, 0,76%, a US$ 11,70, e 0,16%, a US$ 12,68 no pré-mercado
Ibovespa futuro avança 1,18%, aos 138.900 pontos
Em busca de unidade, G7 se reúne em meio à escalada dos conflitos na Ucrânia e no Oriente Médio
Os líderes do Grupo dos Sete iniciam as negociações anuais nesta segunda-feira em meio a guerras na Ucrânia e no Oriente Médio que aumentam a incerteza econômica global, enquanto o anfitrião Canadá tenta evitar um confronto com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Os líderes de Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Estados Unidos, países-membros do G7, juntamente com a União Europeia, estão reunidos em Kananaskis, nas Montanhas Rochosas canadenses, até terça-feira. Mas além do sereno e pitoresco cenário montanhoso, eles enfrentam desafios. Os primeiros cinco meses do segundo mandato de Trump alteraram a política externa em relação à Ucrânia, aumentaram a ansiedade sobre seus laços mais próximos com a Rússia e resultaram em tarifas comerciais sobre os aliados dos EUA. Com a escalada do conflito entre Israel e Irã, que está elevando os preços globais do petróleo, a cúpula no Canadá é vista como um momento vital para tentar restaurar uma aparência de unidade entre as potências democráticas.
ADRs da Vale sobem 0,53%, a US$ 9,51, no pré-mercado
Dólar comercial recua 0,45%, a R$ 5,517
Netanyahu: Israel “controla os céus de Teerã”
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que a Força Aérea de Israel controla o espaço aéreo de Teerã. “A Força Aérea de Israel controla os céus de Teerã. Estamos atacando alvos do regime — ao contrário do regime criminoso do Irã, que tem como alvo civis”, disse Netanyahu, falando na Base Aérea de Tel Nof agora há pouco. “Dizemos aos cidadãos de Teerã: ‘Evacuem’ — e agiremos”, acrescentou. (Informações são da CNN Internacional)
Índice EWZ cai 0,82% na pré-abertura dos EUA
EUA: Índice Empire State de Atividade Econômica fica em -16,00 em junho, ante -9,20 em maio
Vale investirá US$290 mi em projeto de cobre no Pará após obter licença prévia
A Vale (VALE3) afirmou nesta segunda-feira que obteve a licença prévia para o projeto de cobre Bacaba, no Pará, e que vai investir aproximadamente US$290 milhões durante a fase de implantação. Em um comunicado ao mercado, a mineradora disse que o projeto Bacaba busca estender a vida útil do Complexo Minerador de Sossego, contribuindo com uma produção média anual de aproximadamente 50 mil toneladas ao longo de oito anos de operação. O início da produção está previsto para o primeiro semestre de 2028, de acordo com a Vale. O projeto de cobre é o primeiro de uma série que a empresa quer desenvolver na região como parte do objetivo estratégico de dobrar sua capacidade produtiva de cobre na próxima década.
Telefónica foca Brasil na América Latina após mudança de liderança
A Telefónica acelerou planos para reduzir sua exposição à América Latina, onde a lucratividade é menor do que o custo de capital, para se concentrar em quatro mercados principais sob o comando do novo presidente-executivo, Marc Murtra. Após uma reorganização no ano passado, a Telefónica se retirou de muitos países da América do Sul, com base em um processo que começou com a venda de algumas unidades da América Central em 2019. O foco de mercado da Telefónica agora será nos quatro principais negócios do Brasil, Reino Unido, Alemanha e Espanha, e Murtra planeja apresentar uma nova estratégia para a empresa no segundo semestre deste ano. (Reuters)
Gleisi descarta mexer em pisos de saúde e educação e desvincular salário mínimo, diz Valor
A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, descartou a possibilidade de rever os pisos constitucionais de gastos em saúde e educação, assim como de desvincular benefícios sociais do salário mínimo, de acordo com entrevista da ministra publicada nesta segunda-feira pelo jornal Valor Econômico. Na entrevista, Gleisi avaliou como “estruturantes” a medida provisória enviada ao Congresso pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que retira isenções de algumas aplicações financeiras, e alertou que, caso as medidas fiscais não sejam aprovadas pelo Legislativo, o Executivo será obrigado a realizar um contingenciamento no Orçamento que impactará também as emendas parlamentares.
O Itaú BBA assume cobertura de LWSA (LWSA3), com uma classificação market perform (equivalente à neutra) e preço-alvo de R$ 4,90. “Estamos animados com os esforços da administração para simplificar suas operações, mas os resultados da nossa análise da TIR corroboram decisão de aguardar sinais mais claros de uma potencial retomada do crescimento na operação de Comércio para gerar retornos mais acretivos e baseados em fundamentos”, diz o banco. “Afinal, os resultados recentes mostram sinais de estabilização, mas somente a execução sustentada de superação e aumento justificará projeções de crescimento mais ambiciosas”.
“IPO nos ensinou a pensar mais no longo prazo”, diz Alexandre Soncini, da VTEX
Sob o olhar do mercado: cofundador conta como a oferta pública transformou a gestão da companhia.
BCE está tranquilo sobre força do euro e risco de inflação muito baixa, diz de Guindos
As tarifas pesarão sobre o crescimento econômico e os preços da zona do euro durante anos, mas há pouco risco de que a inflação caia para níveis muito baixos, e mesmo a alta do euro em relação ao dólar não é uma grande preocupação, disse o vice-presidente do Banco Central Europeu, Luis de Guindos. O BCE sinalizou uma pausa no afrouxamento da política monetária neste mês, apesar de projeções mostrarem que o aumento dos preços está caindo abaixo de sua meta de 2% temporariamente devido ao euro forte e aos preços baixos do petróleo, reavivando as preocupações de que o ambiente de inflação ultrabaixa da década pré-pandemia poderia retornar. Porém, de Guindos minimizou esses temores, argumentando que o BCE está finalmente perto de sua meta, após anos acima e abaixo. “Na minha opinião, o risco de não atingir a meta é muito limitado”, disse de Guindos em uma entrevista à Reuters. “Nossa avaliação é que os riscos para a inflação estão equilibrados.”
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F26 | 14,840 | 0,000 |
DI1F27 | 14,145 | -0,025 |
DI1F28 | 13,570 | -0,030 |
DI1F29 | 13,505 | -0,030 |
DI1F31 | 13,640 | -0,040 |
DI1F32 | 13,700 | -0,030 |
DI1F33 | 13,710 | -0,030 |
DI1F35 | 13,700 | -0,030 |
Dólar comercial abre em queda de 0,16%, cotado a R$ 5,533 na compra e a R$ 5,535 na venda
Ibovespa futuro avança 0,53%, aos 138.015 pontos
Dólar futuro abre em queda de 0,42%, cotado aos 5.545,00 pontos
IBC-Br sobe 0,20% em abril sobre o mês anterior; pesquisa Reuters previa +0,10%
Ibovespa futuro abre em alta de 0,06%, cotado aos 137.365 pontos
Petrobras (PETR3;PETR4) anunciou há 14 dias reajuste dos preços da gasolina. Sobre o diesel, a estatal reajustou os preços há 42 dias. A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis publica o estudo diariamente, de segunda a sexta.
- Diesel A S10 (média nacional): -12%, ou -R$ 0,39 (sexta: -11% ou -R$ 0,34)
- Gasolina A (média nacional): -5%, ou -R$ 0,14 (sexta: -6% ou -R$ 0,16)
BCE não deveria sinalizar nem pausa nem corte nos juros, diz Nagel
A inflação da zona do euro está agora dentro da meta e não deve ficar abaixo do objetivo de forma sustentada, mas o BCE deveria manter todas as suas opções em aberto para futuros movimentos em meio a uma incerteza excepcional, disse o presidente do banco central alemão, Joachim Nagel, nesta segunda-feira. O Banco Central Europeu cortou as taxas de juros oito vezes desde junho passado, mas sinalizou uma pausa no afrouxamento monetário para julho e os mercados agora veem apenas mais um corte, possivelmente no final do ano, levando a taxa de depósito para 1,75%. Mas Nagel disse que o ambiente pode mudar tão rapidamente que não seria sensato comprometer-se agora com uma pausa ou um corte e que o BCE deveria permanecer flexível. “Em vez disso, devemos manter nossos olhos e ouvidos abertos para os riscos à estabilidade de preços”, disse ele em uma conferência em Frankfurt. “Isso também é verdade à luz dos atuais acontecimentos no Oriente Médio.”
Os negociadores da União Europeia esperam que uma oferta de aceitar as tarifas norte-americanas de 10% sobre todas as exportações da UE para os Estados Unidos evite o aumento das tarifas sobre carros, medicamentos e eletrônicos, informou o jornal Handelsblatt nesta segunda-feira. Citando negociadores de alto escalão da UE, o jornal disse que a UE está pronta para reduzir suas tarifas sobre veículos fabricados nos EUA e, possivelmente, mudar os obstáculos técnicos ou legais para facilitar a venda de carros na Europa pelos fabricantes norte-americanos.
BCE aprendeu a lição sobre os males do dinheiro fácil, diz de Guindos
O Banco Central Europeu aprendeu sua lição sobre a impressão agressiva de dinheiro e prestará mais atenção aos efeitos colaterais do dinheiro fácil no futuro, disse à Reuters o vice-presidente do BCE, Luis de Guindos. Tendo vencido a inflação alta, o BCE está revendo sua estratégia de longo prazo, bem como seu conjunto de ferramentas, incluindo as compras maciças de títulos e as taxas de juros negativas que implantou na última década, quando o aumento dos preços estava muito lento. Sua onda de impressão de dinheiro de 5 trilhões de euros (US$ 5,8 trilhões), conhecida na linguagem do mercado como afrouxamento quantitativo (QE), foi criticada por criar bolhas nos mercados imobiliários e financeiros e por encaminhar o BCE para grandes perdas quando as taxas de juros subissem. De Guindos disse que “todos os instrumentos” usados no passado permanecerão na caixa de ferramentas do BCE, mas que ele e seus pares estão mais conscientes de suas desvantagens.
Haddad entra de férias nesta segunda-feira, até o dia 22, em meio a debate sobre IOF
Férias foram atencipadas após alteração publicada no Diário Oficial da União em 5 de junho.
Mísseis iranianos atingem Tel Aviv e Haifa; Israel alerta para resposta dura
Mísseis iranianos atingiram Tel Aviv e a cidade portuária de Haifa, em Israel, antes do amanhecer de segunda-feira, matando pelo menos oito pessoas e destruindo casas, o que levou o ministro da Defesa de Israel a advertir que os moradores de Teerã “pagarão o preço e logo”. O Irã disse que seu Parlamento estava preparando um projeto de lei para deixar o Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), acrescentando que Teerã continua se opondo ao desenvolvimento de armas de destruição em massa. A aprovação do projeto de lei pode levar várias semanas. Presume-se que Israel tenha um arsenal nuclear considerável, mas isso não é confirmado nem negado. É o único Estado do Oriente Médio que não assinou o TNP. As Forças Armadas de Israel, que destruíram a liderança nuclear e militar do Irã com ataques aéreos, disseram na segunda-feira que mataram quatro autoridades graduadas de inteligência, incluindo o chefe da organização de inteligência da Guarda Revolucionária.
Bancos liberam Pix Automático para todos os clientes; veja como funciona
Antes só o Banco do Brasil havia disponibilizado a nova modalidade integralmente.
Focus: projeções para o câmbio caem para 2025 e 2026
- Dólar para 2025: R$ 5,77 (de R$ 5,80 do relatório anterior)
- Dólar para 2026: R$ 5,80 (de R$ 5,89 da semana passada)
- Dólar para 2027: R$ 5,80 (sem alterações)
- Dólar para 2028: R$ 5,80 (sem mudanças)
Câmara vota nesta segunda urgência para projeto que derruba novo decreto do IOF
Presidente da Câmara afirma que ambiente na Casa não é favorável ao aumento de tributos.
Focus: projeções para o PIB sobem para 2025 e 2026
- PIB para 2025: 2,20% (de 2,18% da semana passada)
- PIB para 2026: 1,83% (de 1,81% do relatório passado)
- PIB para 2027: 2,00% (sem mudanças)
- PIB para 2028: 2,00% (sem alterações)
Focus: projeção para a Selic continua em 14,75% para este ano
- Selic para 2025: 14,75% (o mesmo há seis semanas)
- Selic para 2026: 12,50% (o mesmo há 20 semanas)
- Selic para 2027: 10,50% (sem alterações)
- Selic para 2028: 10% (sem mudanças)
O Banco do Japão está avaliando cortar pela metade o ritmo de redução trimestral de suas compras de títulos do governo japonês para 200 bilhões de ienes (US$1,4 bilhão) a partir de abril de 2026, informou o jornal Nikkei no sábado. A proposta será discutida na reunião de política monetária do banco central na segunda e terça-feiras e espera-se que seja apoiada pela maioria dos membros da diretoria, disse o Nikkei.
Focus: projeção para o IPCA cai para 5,25% para este ano
- IPCA para 2025: 5,25% de 5,44%
- IPCA para 2026: 4,50% (sem alterações)
- IPCA para 2027: 4,00% (sem mudanças)
- IPCA para 2028: 3,85% (sem alterações)
Trump diz ter expectativa de que acordos comerciais sejam feitos no G7
A declaração foi feita antes de o presidente embarcar no helicóptero Marine One, partindo da Casa Branca a caminho da Cúpula do G7 no Canadá.
Formado pelas principais nações industrializadas do mundo, o grupo tem como membros Estados Unidos, Alemanha, França, Reino Unido, Japão, Itália e Canadá.
Portugal vai comprar mais um cargueiro da Embraer
A Embraer anunciou nesta segunda-feira que Portugal decidiu comprar um sexto cargueiro KC-390, produzido pela empresa brasileira, em uma negociação que incluiu uma pretensão de inclusão de 10 opções de compra da aeronave pelo governo português. A companhia brasileira afirmou que as opções tem como objetivo “potenciais futuras aquisições por nações europeias ou membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) por meio do Estado Português, em negociações de governo a governo”. Em agosto de 2019, o governo de Portugal assinou contrato para a aquisição de cinco unidades do KC-390 junto à Embraer.
Fábricas da China desaceleram, consumo avança mais que o esperado
O crescimento da produção industrial da China atingiu a mínima de seis meses em maio enquanto as vendas no varejo ganharam força, oferecendo um alívio temporário para a segunda maior economia do mundo em meio à frágil trégua em sua guerra comercial com os Estados Unidos. Os dados mistos surgem no momento em que a economia da China sofre com o ataque tarifário do presidente dos EUA, Donald Trump, e com a fraqueza crônica do setor imobiliário, com quedas arraigadas nos preços das casas que não mostram sinais de reversão. A produção industrial cresceu 5,8% em maio em relação ao ano anterior, mostraram dados do Escritório Nacional de Estatísticas nesta segunda-feira, desacelerando em relação aos 6,1% de abril e abaxo da expectativa de aumento de 5,9% em pesquisa da Reuters com analistas. Esse foi o crescimento mais lento desde novembro do ano passado.
Barris de petróleo caem mais de 1% e minério de ferro avança
Os preços do petróleo operam em baixa, reduzindo os ganhos da última de sexta, à medida que novos ataques de Israel e Irã no fim de semana aumentaram as preocupações de que a batalha poderia se espalhar pela região e prejudicar significativamente as exportações de petróleo do Oriente Médio. As cotações do minério de ferro na China fecharam em alta, sustentados pela demanda resiliente da China, embora preocupações com tarifas tenha limitado os ganhos.
- Petróleo WTI, -1,32%, a US$ 72,02 o barril
- Petróleo Brent, -1,23%, a US$ 73,32 o barril
- Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +0,21%, a 704,50 iuanes (US$ 98,10)
Bolsas da Europa sobem juntas
Os mercados europeus se recuperam após o tom negativo de sexta-feira, quando ataques aéreos entre Israel e Irã aumentaram os temores de um conflito prolongado e potencialmente letal. No campo corporativo, as ações da Renault caíram mais de 7% depois que a montadora anunciou no domingo que o veterano da indústria Luca de Meo deixaria o cargo de CEO.
- STOXX 600: +0,39%
- DAX (Alemanha): +0,39%
- FTSE 100 (Reino Unido): +0,51%
- CAC 40 (França): +0,78%
- FTSE MIB (Itália): +0,96%
Os mercados da Ásia-Pacífico sobem enquanto investidores analisam dados da China e avaliam tensões entre Israel e Irã. A China divulgou os dados de maio para o varejo e a indústria. As vendas no varejo cresceram 6,4% em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto a produção industrial desacelerou, com alta de 5,8% na comparação anual.
- Shanghai SE (China), +0,35%
- Nikkei (Japão): +1,26%
- Hang Seng Index (Hong Kong): +0,70%
- Kospi (Coreia do Sul): +1,80%
- ASX 200 (Austrália): +0,01%
EUA: índices futuros avançam em meio a conflito entre Israel e Irã
Os índices futuros dos EUA operam em alta nesta segunda-feira (16), após quedas acentuadas na sexta-feira, quando a escalada do conflito entre Israel e Irã impulsionou os preços do petróleo e acentuou as preocupações com a economia global. Os ataques continuaram ao longo do fim de semana, com ambos os países mirando instalações energéticas estratégicas, em uma escalada que pode provocar novos choques nos mercados nos próximos dias. O Irã, por sua vez, afirmou considerar o fechamento do Estreito de Ormuz, rota crucial para o escoamento do petróleo no comércio global.
- Dow Jones Futuro: +0,43%
- S&P 500 Futuro: +0,48%
- Nasdaq Futuro: +0,60%
IGP-10 cai 0,97% em junho
O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) caiu 0,97% em junho, após registrar queda de 0,01% em maio. Com esse resultado, o índice acumula alta de 0,23% no ano e 5,62% nos últimos 12 meses. Em junho de 2024, o IGP-10 havia subido 0,83% no mês e apresentava alta acumulada de 1,79% em 12 meses.
Abertura de mercados
Investidores iniciam a semana de olho no conflito entre Israel e Irã e em reuniões de bancos centrais, incluindo do Federal Reserve e do BC do Brasil. A escalada das tensões no Oriente Médio ocorrem no momento em que os líderes do G7 se reúnem no Canadá, com as tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já afetando os laços. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarca nesta segunda-feira para o Canadá, onde participa como convidado da reunião do G7 para falar de transição energética. As tensões geopolíticas marcam a mais recente reviravolta para investidores e autoridades de bancos centrais, que têm buscando navegar pela incerteza econômica provocada pelas tarifas de Trump. O Federal Reserve anunciará na quarta-feira sua decisão de política monetária, com ampla expectativa de manutenção dos juros. No mesmo dia, o Banco Central do Brasil informa sua decisão sobre a taxa básica de juros Selic. Enquanto isso, o Banco do Japão anuncia sua decisão de política monetária na terça-feira, com reuniões ainda dos bancos centrais britânico, suíço, sueco e norueguês ao longo da semana. Entre os dados nacionais, economistas acompanham o IGP-10 de junho, o relatório Focus e os dados de abril do Índice de Atividade Econômica do Banco Central. (Reuters)
Investidores em Wall Street saíram de suas posições após a notícia de que Israel atacou o Irã em alvos estratégicos e de que logo veio o contra-ataque. O preço do petróleo disparou. Horas depois, Israel fez novo ataque. E o governo israelense mandou avisar que a ofensiva ainda não acabou. Enquanto isso, o governo Trump tenta ainda salvar a via diplomática para desacelerar o conflito. “Este conflito acrescenta desafios ao já considerável conjunto de preocupações mantidas pelos mercados – e elas não vão desaparecer”, disse à CNBC Mark Malek, diretor de investimentos da Siebert Financial. “No mínimo, a alta do petróleo bruto, se persistir, terá um impacto quase imediato nos números da inflação”.
Dia (%) | Semana (%) | |
Dow Jones | -1,79 | -1,32 |
S&P 500 | -1,13 | -0,38 |
Nasdaq | -1,30 | -0,63 |
DIs: juros futuros encerraram na sexta-feira mais sessão de forma mista
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F26 | 14,840 | -0,005 |
DI1F27 | 14,170 | -0,015 |
DI1F28 | 13,600 | -0,010 |
DI1F29 | 13,535 | 0,000 |
DI1F31 | 13,680 | -0,010 |
DI1F32 | 13,730 | -0,010 |
DI1F33 | 13,740 | 0,000 |
DI1F35 | 13,730 | -0,010 |
O dólar voltou a subir diante do real, mas ficou praticamente estável. O movimento foi na mesma direção da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com mais 0,25%, aos 98,16 pontos. No acumulado da semana, o dólar perdeu 0,52%.
- Venda: R$ 5,543
- Compra: R$ 5,542
- Mínima: R$ 5,530
- Máxima: R$ 5,594
Maiores baixas, maiores altas e mais negociadas de sexta-feira
Maiores baixas
Dia (%) | Valor (R$) | |
CVCB3 | -8,33 | 2,31 |
MGLU3 | -7,07 | 8,94 |
USIM5 | -5,92 | 4,77 |
RADL3 | -5,06 | 13,88 |
BEEF3 | -4,33 | 4,86 |
Maiores altas
Dia (%) | Valor (R$) | |
RECV3 | 2,71 | 15,56 |
PETR4 | 2,46 | 32,53 |
SUZB3 | 2,19 | 54,11 |
PETR3 | 2,13 | 34,98 |
PRIO3 | 1,76 | 43,98 |
Mais negociadas
Negócios | Dia (%) | |
PETR4 | 77.628 | 2,46 |
BBAS3 | 48.744 | 0,79 |
B3SA3 | 45.519 | 0,54 |
MGLU3 | 41.111 | -7,07 |
PRIO3 | 39.699 | 1,76 |
- Máxima: 137.799,95
- Mínima: 136.585,90
- Diferença para a abertura: -587,11 pontos
- Volume: R$ 22,90 bilhões
Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:
- Segunda-feira (9): -0,30%
- Terça-feira (10): +0,54%
- Quarta-feira (11): +0,51%
- Quinta-feira (12): +0,49%
- Sexta-feira (13): -0,43%
- Semana: +0,82%
- Junho: +0,14%
- 2T25: +5,34%
- 2025: +14,07%
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