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Ibovespa renova máxima e encosta em 162 mil pontos com impulso de Vale e Fed no radar


Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa encerrou com acréscimo de 0,41%, a 161.755,18 pontos, após marcar 161.963,49 pontos no melhor momento





(Reuters) – O Ibovespa fechou em alta nesta quarta-feira, renovando máximas e encostando na marca dos 162 mil pontos, em movimento sustentado principalmente pelo avanço das ações da Vale (VALE3) e apostas ainda robustas de queda de juros nos Estados Unidos na próxima semana.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa encerrou com acréscimo de 0,41%, a 161.755,18 pontos, após marcar 161.963,49 pontos no melhor momento, novo recorde intradia. Na mínima, chegou a 161.092,81 pontos.

O volume financeiro somou R$ 25,99 bilhões. Na expectativa da decisão do Federal Reserve no próximo dia 10, agentes financeiros repercutiram uma bateria de dados econômicos norte-americanos nesta sessão, incluindo relatório da ADP que mostrou fechamento de 32.000 postos de trabalho no setor privado em novembro, ante previsão de criação de 10.000 vagas.

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De acordo com a ferramenta FedWatch, da CME, o mercado precifica uma chance de 89% de um corte de 0,25 ponto percentual pelo Fed na próxima semana. Em Wall Street, o S&P 500 chegou a trabalhar com sinal negativo, mas terminou o pregão com elevação de 0,3%.

De acordo com o analista de investimentos Alison Correia, cofundador da Dom Investimentos, além do efeito externo positivo, a performance das ações na bolsa brasileira também reflete a forte distribuição de dividendos e o patamar de recompra de ações anunciado recentemente pelas empresas.

“Está tendo muito pagamento de dividendo, os papéis estão subindo, e nós estamos no maior nível de recompra de empresas da história”, afirmou.

DESTAQUES

  • VALE ON (VALE3) avançou 3,23%, em pregão bastante positivo para o setor de mineração e siderurgia, com USIMINAS PNA (USIM5) subindo 7,59% e CSN ON (CSNA3) fechando com ganho de 5,48%, enquanto CSN MINERAÇÃO ON (CMIN3) valorizou-se 2,58% e GERDAU PN (GGBR4) terminou com alta de 2,72%. No caso da Vale, analistas do BTG Pactual reiteraram recomendação de compra para as ações após evento da mineradora em Londres na véspera, avaliando que a companhia virou a página em relação aos problemas legados (desafios institucionais, Brumadinho, Samarco, instabilidade operacional) e está recuperando a confiança dos investidores. Eles também destacaram que a vantagem de geração de caixa (FCF) em relação às concorrentes australianas é notável e ainda não está totalmente incorporada nos preços.
  • PETROBRAS PN (PETR4) e PETROBRAS ON (PETR3) subiram 0,75% e 1,24%, respectivamente, endossadas pela alta do petróleo no exterior, com o barril de Brent (LCOc1) fechando com acréscimo de 0,4%. No setor, PRIO ON (PRIO3) valorizou-se 4,66% com dados de produção de novembro também de pano de fundo.
  • BRADESCO PN (BBDC4) caiu 2,76%, pressionando na ponta negativa, em sessão de queda para a maioria das ações dos bancos que fazem parte do Ibovespa. SANTANDER BRASIL UNIT (SANB11) fechou com decréscimo de 1,29% e BANCO DO BRASIL ON (BBAS3) recuou 0,63%, enquanto ITAÚ UNIBANCO PN (ITUB4) ficou estável. BTG PACTUAL UNIT (BPAC11) fechou em alta de 1,63%.
  • B3 ON (B3SA3) recuou 2,05%, também pressionando o Ibovespa, em meio a ajustes, após alta na véspera, bem como desempenho robusto em novembro, quando subiu mais de 18%.
  • BRASKEM PNA (BRKM5) avançou 4,19%, tendo no radar nota do colunista Lauro Jardim, de O Globo, de que voltou a esquentar o acordo para transferir a participação da Novonor, antiga Odebrecht, na Braskem à IG4 Capital. A nota acrescenta que o contrato caminha para ser assinado até a semana que vem.



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