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Investigação apura se grupo de estudante ‘estilo facção’ tinha mais membros e fez mais vítimas



A internação de três adolescentes envolvidas em uma sessão de espancamento cometida contra uma colega de escola pode ser somente a ponta de um “iceberg” que pode revelar detalhes sobre a atuação de um grupo de estudantes que agia na Escola Estadual Carlos Huguney seguindo os moldes das facções criminosas. O caso foi registrado na cidade Alto Araguaia (415 km de Cuiabá) e ganhou repercussão no começo da semana após um vídeo que mostrava a brutalidade das estudantes contra as vítimas.

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Em uma entrevista de imprensa concedida nesta quarta-feira (06) na sede da Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT), o promotor de justiça de Alto Araguaia, Frederico César Batista Ribeiro afirmou que o caso não está encerrado. “Há outras investigações em curso de possíveis outras vítimas, que nós também tomaremos as providências. Pode ter até mais envolvidos, outros alunos também que cometeram alguns atos infracionais”, declarou o promotor.

TORTURA E ENVOLVIMENTO COM FACÇÃO

Conforme informado anteriormente pela reportagem do Olhar Direto, as três adolescentes detidas pela Polícia Civil irão responder, internadas em uma unidade socioeducativa pelos delitos análogos aos crimes de tortura e envolvimento com facção criminosa, fato esse que continua a ser investigado pelas autoridades. 

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Ainda nesta terça-feira, 05 de agosto, o delegado de Alto Araguaia, Marcos Paulo Batista de Oliveira, que investiga o caso, declarou que as jovens faziam parte de uma organização que seguia os moldes de uma facção criminosa. O delegado ainda declarou que caso alguma das vítimas chorasse durante a “punição”, ela seria expulsa da organização.



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