Em depoimento no Tribunal do Júri desta segunda-feira (15), uma testemunha afirmou que o investigador da Polícia Civil e réu Mário Wilson Vieira da Silva Gonçalves não acreditou que a vítima, Thiago de Souza Ruiz, era um policial militar devido à quantidade de tatuagens que ele tinha. A desconfiança teria levado ao crime.
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De acordo com o depoimento da testemunha Walfredo Raimundo Adorno Moura Junior, questionado pela defesa, o policial civil não acreditava que Thiago Ruiz fosse um PM. A aparência com muitas tatuagens teria sido o fator que levou Mário Wilson a duvidar da identidade policial da vítima.
Segundo ele, a desconfiança do réu pode ter sido causada pela quantidade de tatuagens da vítima, o que teria levado Mário a tomar a arma, pois não estava acreditando na identidade de Thiago Rui.
Questionado pelo advogado sobre a motivação que levou o réu Mário Wilson Vieira da Silva Gonçalves a tomar a arma da vítima, a testemunha Walfredo Raimundo Adorno Moura Junior afirmou que o policial civil não acreditava que a vítima fosse policial militar. Segundo o ele, a desconfiança do réu pode ter sido causada pela quantidade de tatuagens da vítima, o que teria levado Mário a tomar a arma, pois não estava acreditando na identidade de Thiago Ruiz.
Durante o depoimento, a defesa questionou o declarante sobre a arma funcional utilizada por cada policial. Em resposta, ele afirmou que os policiais são frequentemente alvo de ameaças e destacou que o colega envolvido na ocorrência era um profissional altamente operacional.
Ao ser perguntado se a vítima, Thiago, teria apresentado a arma funcional em algum momento, o declarante respondeu que não tem como afirmar. Diante da insistência do advogado, esclareceu que chegou a visualizar o distintivo.
Questionado pela defesa se tinha conhecimento do motivo pelo qual o amigo, o policial militar Thiago, estaria sem porte de arma na data do crime, o depoente respondeu que não sabia informar. Em seguida, houve um momento de discussão entre defesa e acusação durante a audiência.
De acordo com as investigações, na madrugada do crime, a vítima chegou com um amigo em uma loja de conveniência, localizada em um posto de combustível. Posteriormente, Mário Wilson chegou ao local e foi apresentado à vítima.
Imagens de câmeras de segurança mostram os envolvidos conversando momentos antes do crime. Em determinado instante, o policial militar teria mostrado a arma que portava na cintura. Na sequência, o investigador civil se apropria do revólver e efetua os disparos que resultaram na morte de Thiago Ruiz.
Mais duas testemunhas devem ser ouvidas ainda hoje e depois haverá a suspensão do júri, com continuação amanhã (16).





