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Irredutível, Mauro diz que ameaça de greve do Judiciário ‘não funciona’ e pressão na AL não interfere no resultado



O governador Mauro Mendes (União) afirmou que a ameaça de greve feita por servidores do Tribunal de Justiça, caso a Assembleia Legislativa não aprove o reajuste salarial de 6,8% da categoria, não o sensibiliza e não interfere na posição do governo sobre o tema.

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A declaração ocorre em meio ao acirramento da tensão entre o Executivo e o Judiciário, após dois adiamentos consecutivos da votação do projeto provocados por pedidos de vista na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR).

Servidores do Judiciário devem iniciar uma paralisação e já cogitam uma greve geral por tempo indeterminado, caso o projeto não avance. O presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso (Sinjusmat), Rosenwal Rodrigues, afirmou que o movimento é uma resposta direta ao governo, que estaria tentando interferir no orçamento do TJMT, acusação que o Palácio Paiaguás nega.

“Senhores, comigo não funciona ameaça de greve. Se funciona em algum lugar, eu não posso responder. Com o governador Mauro Mendes, a ameaça não funciona”, declarou.

A última reunião da CCJR contou com a presença do presidente do TJMT, José Zuquim, e dos desembargadores Carlos Alberto Alves da Rocha, Nilza Maria Pôssas de Carvalho e Orlando Perri, que acompanharam pessoalmente aa votação que resultou no pedido de vista que adiou novamente a análise do reajuste. 

Questionado se a presença dos desembargadores na Assembleia poderia influenciar a atuação da base governista na votação, Mauro disse não ver problema e rebateu a ideia de que isso possa dificultar o trabalho da liderança.

“Eu nunca fui nos corredores da Assembleia para pressionar deputados para votar, para deixar de votar. Mas ir lá também fazer diálogo, eu não vejo problema nenhum que alguma categoria, que algum servidor, que algum produtor… Lá, afinal de contas, é uma Casa da democracia que representa um conjunto maior. Eu não vejo nenhum problema nisso”, afirmou.

O projeto será novamente colocado em pauta na próxima semana, mas ainda pode enfrentar novo pedido de vista, o que atrasaria a votação mais uma vez.



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