Início GERAL Jayme Campos pode se tornar “fiel da balança” na briga pelo Governo

Jayme Campos pode se tornar “fiel da balança” na briga pelo Governo


Assessoria

O senador Jayme Campos já disse. anteriormente, que não tem medo de ninguém, numa eventual disputa pelo Governo em 2026

Mesmo sendo um dos políticos mais longevos no exercício de um mandato, o senador Jayme Campos (União Brasil), que conquistou todas as eleições que disputou desde 1982 – portanto, há mais de 40 anos -, tende a se tornar uma espécie de “fiel da balança” nas próximas eleições.

Candidato natural à reeleição em 2026, quando estarão em disputas as vagas ocupadas por ele e por Carlos Fávaro (PSD), Jayme Campos também pode disputar o Governo de MatoGrosso, considerando que muitas amarrações política terão que ser realizadas para as composições necessárias e para conseguir atender não apenas os demais pré-candidatos, como também os partidos aliados.

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Além de Jayme Campos, o próprio Carlos Fávaro (PSD) já se colocou também como candidato a reeleição e, correndo por fora, com chances, aparecem ainda a deputada Janaina Riva (MDB); o governador Mauro Mendes (UB); ex-governador Pedro Taques (sem partido, mas de namoro com o PSB); Rosa Neide pelo PT, que foi a única candidata a deputada federal em 2022 a superar os 100 mil votos em Mato Grosso (ela obteve 124. 671, mas não foi sendo eleita); o deputado federal, José Medeiros (PL); o ex-presidente da Aprosoja, Antônio Galvan (Democracia Cristã – DC), entre outros.

Há nomes que irão aparecer no processo eleitoral que ainda está longe de estar definido, pois ainda faltam 16 meses (ou um ano e quatro meses) para as eleições de 2026, que acontecerão no dia 4 de outubro, em primeiro turno.

Do alto de seus seis mandatos – em todos, eleitos pela vontade popular -, Jayme Campos, que não parece demonstrar preocupação, pelo menos por enquanto, no que tange ao seu futuro político partidário, sabe melhor do que ninguém das dificuldades da Federação União Progressista (UB + PP), em conseguir emplacar dois nomes para as duas vagas de senador.

Por isso, vem sendo cortejado por grupos de diversas correntes partidárias, que vão desde o MDB de Janaina Riva, passando pelo PSD de Carlos Favaro e, até mesmo, pelo PT, que lidera a esquerda no Brasil com o presidente Luis Inácio Lula da Silva.

Aliás, no atual modelo político-partidário, dificilmente, um único partido, coligação ou federação conseguiria votos suficientes para pleitear duas vagas para senador.

A disputa para o Senado, assim como para presidente da República e governador, é considerada majoritária e depende de acordos, de coligações, federações e, principalmente, de amarrações.

As amarrações, que todos defendem de ambos os lados, buscam evitar a polarização eleitoral entre extrema-direita e extrema-esquerda, que se presenciou nas eleições de 2018, 2020 e 2022, com conseqüências consideradas danosas para o Brasil.

Jayme Campos não esteve, no sábado (24), no Assentamento São José da Fartura, em Campo Verde (140 km a Leste de Cuiabá), durante a visita oficial do presidente Lula, que lançou o programa Solo Vivo, para fomentar a correção do solo e permitir o aumento na produção de alimentos pela Agricultura Familiar, que é responsável por mais de R$ 120 bilhões em faturamento, cerca de 30%, da produção total do setor agrícola no Brasil.

Vale lembrar que, recentemente, em um acordo inédito, os deputados estaduais, respeitando a vontade popular, transferiram, não apenas a Comunidade de São José da Fartura, bem como outras nove comunidades antes ligadas aos limites territoriais de Santo Antônio do Leverge,r para Campo Verde,

Mesmo assim, ausência do senador  em Campo Verde não demonstra um distanciamento, em que pese, em sua carreira política, o político mato-grossense ter sempre adotado uma postura independente e de centro-direita, sem radicalismo.

O seu primeiro mandato como senador (2007-2015), Jayme Campos o cumpriu no segundo mandato de Lula e no primeiro mandato de Dilma Roussef.

Na viagem presidencial, um dos principais líderes do PT de Mato Grosso, o deputado estadual Lúdio Cabral admitiu que os partidos de esquerda, nos bastidores da sucessão, têm discutido a chegada de futuras agremiações e seus líderes, em busca de se montar uma chapa consistente para a disputa pelo do Governo de Mato Grosso, a conquista de vagas no Senado, na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa, sem perder a referência pela reeleição do presidente Lula, que, em discurso em Campo Verde, admitiu que, a partir de julho, deve começar a percorrer o Brasil para debater as eleições 2026.

Lúdio, além de citar Janaina Riva (MDB) – que, nos últimos dias, tem entrado constantemente em confronto com o governador Mauro Mendes – citou ainda o senador Jayme Campos e outros deputados estaduais do União Brasil, que atuam na centro-direita e estariam mais propenso a caminharem com a esquerda do que com o radicalismo dos bolsonaristas, tidos como de extrema-direita.

Em 2026, estarão em disputa a Presidência da República e sua vice, 27 cargos de governador e vice; 54 vagas ou 2/3 do total de 81 snadores estarão em disputa; 531 vagas de deputado federal, caso os senadores aprovem o aumento nas vagas já apreciadas, pela Câmara dos Deputados, que elevou em 18 novos deputados federais para contemplar Estados como Mato Grosso, que, segundo o IBGE tiveram aumento em sua população e, conseqüentemente, elevando para 1.089 o total de deputados estaduais nas asembleias legislativas de todos os Estados e do Distrito Federal.

O aumento no número de vagas de deputado federal ainda gera ruídos entre a classe política e a população, mas, provavelmente, deverá se tornar uma realidade.

O ex-deputado Gilmar Fabris (PSD), que deve disputar novamente uma vaga na Assembleia Legislativa e que sempre foi próximo de Jayme e Júlio Campos, também em entrevista, defendeu a tese de que o sendor deveria disputar o Governo do Estado, se não pela Federação União Progressista, pelo MDB, assunto que já teria sido discutido em uma conversa informal da qual participou o presidente Lula.

Fabris disse respeitar a posição e a pessoa do vice-governador Otaviano Pivetta e vê como válida sua decisão de concorrer ao Governo do Estado.

Mas, ele sendo do Republicanos, outro partido, que não o União Progressista, na sua compreensão e de muitos aliados, este grupo liderado pelo governador Mauro Mendes e pelo senador Jayme Campos não pode abrir mão em ter um candidato próprio do partido.

A construção de um arco de alianças que envolva os partidos e as correntes ideológicas é que tornam instáveis as decisões de nomes e de cargos a serem disputados em todos os partidos.

Um dos exemplos que mais pontuam o real quadro hoje vivenciado pode ser mensurado pela posição do governador Mauro Mendes, que sendo ou não candidato e mesmo pertencendo ao União Brasil ou Federação União Progressista, já declarou seu apoio a uma eventual candidatura do, vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos).

Mesmo sem saber se o seu partido e o do seu ainda companheiro de chapa estarão ou não caminhando juntos nas eleições de 2026.

Este tipo de detalhe acima, que torna as eleições instáveis e o gigantesco número de candidatos e partidos, exige de todos, primeiro a disposição de recuarem, cederem, para depois realizar as composições necessárias para o enfrentamento das urnas de 2026.

Aqui neste ponto é que as coisas se afunilam, pois vários dos principais atores deste processo – se destacando Mauro Mendes e Jayme Campos – almejam o mesmo cargo de senador da República, o mesmo que também é pleiteado pela ainda aliada Janaina Riva (MDB), entre outros nomes que ainda devem aparecer e que se articulam para estarem no processo.

Mauro e Jayme sabem que podem ter seus nomes confirmados como candidatos, masm quanto mais os próprios aliados se dividirem, maiores são as chances de os candidatos de oposição vencerem.

Em tempo: mesmo com altos índices de avaliação, não existe eleição fácil. As chances de vitória podem ser melhores para os favoritos, mas isto não garante a nenhum dele a vitória certa.

Tanto Mauro Mendes como Jayme Campos já recuaram de eventuais candidaturas definidas e colocadas por seus partidos ou grupos políticos, o que torna os cenários ainda mais instáveis.

A antecipação das disputas levam ao endurecimento no processo de definição dos nomes, na construção de um consenso, que, pelo menos por enquanto, está longe de se tornar realidade.

Também não se pode desprezar os demais postulantes, pois, em eleição, tudo pode acontecer, ainda mais quando o assunto é a busca pelo Poder





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