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Local onde Torres está na Papudinha é 5 vezes maior que o de Bolsonaro


O local onde o ex-ministro da Justiça Anderson Torres está preso para cumprir a pena de 24 anos de prisão, na Papudinha, é cinco vezes maior que o destinado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), detido na Superintendência da Polícia Federal (PF).

Bolsonaro está em um quarto de 12 metros quadrados na PF para o cumprimento da pena de 27 anos de prisão na trama golpista, enquanto Torres passou a cumprir a pena na Papudinha, em uma área total de 64,83 metros quadrados.

Torres está no 19º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), também conhecido como Papudinha. O espaço onde ele está preso tem uma área coberta de 54,76 metros quadrados, com quarto, banheiro, lavanderia, cozinha, sala e uma área externa de 10,07 metros quadrados.

Veja as instalações onde Torres está preso:

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Apesar de ter capacidade para quatro pessoas, o local será ocupado apenas pelo ex-ministro e funcionará como Sala do Estado-Maior. A unidade conta com geladeira, chuveiro com água quente, armários, cama de casal e TV. São oferecidas cinco refeições por dia: café da manhã, almoço, lanche, jantar e ceia.

O banho de sol de Torres será na área externa da cela, onde ele também poderá fazer exercícios físicos, com privacidade e sem controle de horário.

Torres terá à disposição um posto de saúde com dois médicos clínicos, três enfermeiros, dois dentistas, um assistente social, dois psicólogos, um fisioterapeuta, três técnicos de enfermagem, um psiquiatra e um farmacêutico.

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Anderson Torres

Vinícius Schmidt/Metrópoles

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Anderson Torres

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CPI investiga os Atos Antidemocráticos de 8/1

Hugo Barreto/Metrópoles

Condenação

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou Anderson Torres a 24 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado. Do total, são 21 anos e seis meses de reclusão e 2 anos e seis meses de detenção.

Ele foi acusado de usar o cargo para “desvirtuar” a realidade das eleições presidenciais de 2022. De acordo com o ministro Alexandre de Moraes, em 30 de outubro daquele ano, o Ministério da Justiça, então sob coordenação de Torres, articulou uma operação para que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) impedisse ou dificultasse a chegada de eleitores às urnas.

A condenação também levou em conta a atuação de Torres durante os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. À época, ele era secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e deixou o país dois dias antes dos ataques, mesmo após alertas de inteligência sobre o risco de invasão às sedes dos Três Poderes.



FONTE

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