Início NACIONAL Lula diz que cobrou de Trump paz na América Latina

Lula diz que cobrou de Trump paz na América Latina


Presidente afirma que rejeitou a ideia de conflito na região em conversa com o norte-americano; fala foi feita após ligação com Maduro ser revelada

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta 4ª feira (11.dez.2025) que reforçou ao presidente americano Donald Trump (Republicano) que a América Latina deve permanecer como uma “zona de paz”. A declaração foi feita depois de vir a público que Lula conversou por telefone com Nicolás Maduro para tratar da estabilidade regional.

Falei ao Trump, nós não queremos guerra na América Latina. Nós somos uma zona de paz”, afirmou o presidente durante a abertura da Caravana Federativa, em Minas Gerais.

Lula disse também ter contestado a lógica militar defendida pelo republicano.“Eu acredito mais no poder da palavra do que no poder da arma. Vamos tentar utilizar a palavra como instrumento de convencimento, de persuasão para a gente fazer as coisas certas”, declarou.

Segundo o presidente, o norte-americano defendeu a superioridade bélica dos Estados Unidos, mas ouviu dele que o Brasil aposta na solução diplomática. Segundo o petista, Trump insistiu que “tem mais armas, mais navios e mais bombas”.

Vamos acreditar que a palavra é, diplomaticamente, a coisa mais forte que a gente tem para resolver os problemas”, defendeu o presidente brasileiro.

Na semana passada, Lula conversou com Maduro sobre a situação política da América Latina e do Caribe. Os 2 discutiram iniciativas para “preservar a paz regional”.

Segundo interlocutores do Planalto, Lula e Maduro ainda não haviam falado diretamente neste ano. A conversa buscou distensionar ruídos entre Brasília e Caracas e reforçar compromissos de estabilidade.

A ligação foi antecipada pelo O Globo e confirmada pelo Poder360. O governo brasileiro não divulgou nota oficial sobre o telefonema.

O cenário venezuelano se agravou depois de Trump elevar o tom contra o regime de Maduro, sugerindo ampliar ações militares e celebrando ataques recentes no Caribe. As operações dos EUA têm sido criticadas por organismos internacionais e tratadas por assessores de Lula como risco de desestabilização na região.


Texto em atualização.



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