Festival reuniu líderes, especialistas e empresas para debater inovação, inclusão e os próximos passos na jornada da acessibilidade
O Link: Festival Digital de Acessibilidade, maior festival de acessibilidade digital da América Latina, promovido pela Hand Talk, startup pioneira no uso de inteligência artificial para acessibilidade digital, reuniu especialistas, empresas e influenciadores para debater inovação, inclusão e os desafios da acessibilidade digital. Confira os principais destaques do evento:
1. Avanços e metas ambiciosas
Clayton Coradette, SME de Programas e Delivery do Itaú, celebrou a marca de 10 milhões de palavras traduzidas com o Hand Talk Plugin, solução de acessibilidade para sites de empresas que conta com diversos recursos assistivos, para o Itaú e ressaltou o aprendizado contínuo para alcançar a meta de 100 milhões, destacando a importância da colaboração com parceiros como Google, Claro e Ceweb.br.
2. Acessibilidade como estratégia de negócio
Matheus Müller, Product Manager responsável pela equipe de acessibilidade do Itaú, reforçou o valor do festival para engajar empresas na criação de produtos inclusivos, citando o novo recurso de autodeclaração no aplicativo do banco, que permite desenvolver soluções financeiras específicas para pessoas com deficiência.
3. Acessibilidade digital é tendência e não obrigação
Ronaldo Tenório, CEO da Hand Talk, destacou que o tema não deve ser visto apenas como cumprimento de lei ou requisito de compliance, mas como um movimento de mercado e um pilar central no planejamento das empresas. Para ele, a acessibilidade deve ser tratada como base estratégica — ou seja, incorporada desde o início na criação de produtos, serviços e experiências digitais, impulsionando inovação, ampliando o alcance e fortalecendo a reputação da marca. “Não deve ser uma coisa imposta, mas algo que faça parte do cotidiano”, afirmou.
Ronaldo reforça que investir em tecnologia e capacitação é fundamental para construir ambientes digitais inclusivos e lembra: “Se hoje você não tem deficiência, um dia terá. Então, se você não quer tornar o mundo acessível para os outros, torne para que seja acessível para você amanhã.”
4. Festival com arte e inovação
Sobre o festival, Ronaldo ressaltou o aspecto artístico e inovador do evento: “Antes chamado de summit, o festival foi repaginado para ser diferente, trazendo mais pessoas de fora e triplicando seu tamanho, reforçando que acessibilidade é uma oportunidade de negócio e não apenas uma obrigação.”
Para ele, o festival é mais que um encontro técnico: é uma celebração da arte e da inclusão, um convite para transformar a acessibilidade em um pilar estratégico que gera impacto real para negócios e sociedade.
5. Plataforma para inovação com propósito e impacto social
Com programação acessível e gratuita, o evento consolidou-se como o principal espaço de diálogo e troca para empresas, especialistas e comunidades sobre acessibilidade digital. Para Tenório “o festival é uma vitrine da inovação inclusiva, que conecta diferentes setores e promove a construção de um futuro acessível para todos.”
6. Programação diversificada e acessível
O evento ofereceu trilhas temáticas em comunicação, tecnologia e diversidade, além de oficinas práticas, painéis e apresentações artísticas, sempre com recursos como Libras, audiodescrição e legendas em tempo real. Toda a programação foi 100% transmitida online e de forma gratuita, e ainda é possível acessar todas as apresentações e workshops na íntegra.
7. Grandes marcas também estão engajadas no propósito
Google, Claro, Itaú, NIC.br e a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação de Alagoas (SECTI-AL) participaram ativamente, reforçando o compromisso com a inclusão digital e a transformação social. Para Tenório, esse engajamento das grandes marcas é essencial: “Quando líderes de mercado abraçam a causa, eles não só abrem caminho para outras empresas seguirem, como também aceleram mudanças reais na vida das pessoas.”
8. Reconhecimento de iniciativas transformadoras
Foram premiados profissionais, influenciadores e organizações que promovem mudanças concretas na acessibilidade digital, destacando a importância do trabalho colaborativo para o avanço do setor por meio do tradicional Prêmio Líderes de Acessibilidade, que reconhece iniciativas transformadoras para pessoas com deficiência.
Dados do recente Panorama de Acessibilidade Digital, estudo elaborado pela Hand Talk em parceria com o instituto Opinion Box, evidenciam a necessidade urgente de ampliar ações técnicas e culturais para garantir que pessoas com deficiência tenham acesso pleno aos conteúdos digitais.
Com patrocínio de Google, Claro, Itaú, NIC.br e da Secretaria de Estado da Ciência, da Tecnologia e da Inovação de Alagoas (SECTI-AL), o Link Festival reforça o papel da acessibilidade como um pilar estratégico para ESG, diversidade e transformação digital.
Com mais de 12 anos de experiência, a Hand Talk permanece como parceira ideal para empresas que iniciam sua jornada em acessibilidade digital, oferecendo soluções inovadoras que derrubam barreiras de comunicação e promovem a inclusão. O Link: Festival Digital de Acessibilidade segue como o principal evento para fomentar esse movimento no Brasil e na América Latina.