O governador Mauro Mendes (UNIÃO) citou o histórico de 30 anos do senador Wellington Fagundes (PL) no Legislativo para questionar se o congressista seria a melhor escolha dos mato-grossenses para as eleições de 2026. De acordo com Mauro, Mato Grosso já passou por uma situação semelhante no passado – um governador que veio do Legislativo e assumiu o Palácio Paiaguás -, o que, em suas palavras, “custou muito caro” para o Estado.
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Wellington Fagundes iniciou sua trajetória política como deputado federal em 1991, sendo reeleito em 1994, 1998, 2002, 2006 e 2010. Ele foi eleito senador pela primeira vez em 2014 e reeleito para o mesmo cargo em 2022.
Atualmente, Fagundes desponta como o principal adversário de Otaviano Pivetta (Republicanos), o nome apoiado pelo governador Mendes. Vale lembrar que, nas eleições de 2022, Mendes foi reeleito governador na mesma chapa que Fagundes.
“É natural que os partidos façam lançamento de pré-candidaturas e eu vejo isso com muita tranquilidade, nós estamos muito distantes das eleições. O senador Wellington tem uma trajetória de mais de 30 anos na política no Legislativo e ele está se lançando ao executivo e Mato Grosso já experimentou algo assim”, disse nesta quarta-feira.
Em 2014, Mato Grosso elegeu Pedro Taques (sem partido) para o governo do Estado vindo do Senado Federal. Contudo, ele perdeu a reeleição para o próprio Mauro Mendes em 2018. Na época, Mauro assumiu o governo com estruturas sucateadas em várias áreas, como educação e segurança, e enfrentando o problema de salários de servidores atrasados.
“Mas faz parte do debate, é muito cedo para comentar. Vamos esperar entrar em 2026, o ano eleitoral, eu só espero que Mato Grosso não erre, porque já pagamos um preço muito caro aqui com gente inexperiente e com gente desonesta, no passado muito próximo”, completou o Chefe do Executivo.
A declaração ocorre após o presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, ter confirmado oficialmente o apoio a Fagundes na semana passada. O anúncio partidário foi feito em um momento em que integrantes do PL no estado, inclusive o próprio Abilio, sinalizavam uma possível aproximação com o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), candidato apoiado por Mendes para sucedê-lo.
