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Memória curta



O deputado federal Emanuelzinho (MDB) tentou surfar na onda do debate sobre o futuro da Santa Casa de Cuiabá, mas acabou tropeçando na própria história. Em Brasília, fez questão de posar ao lado do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e anunciou com pompa que solicitou um estudo para avaliar se o Governo Federal pode assumir a unidade hospitalar. Faltou combinar com a realidade – e com a memória. A derrocada da Santa Casa começou justamente sob a gestão do pai dele, o ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), quando a unidade fechou as portas em 2019 por absoluta incapacidade administrativa e financeira. Só não virou escombros porque o Governo do Estado, à época já sob comando de Mauro Mendes (União), fez uma requisição administrativa, transformou o hospital em unidade estadual e bancou uma ampla reforma.

Nesta quinta-feira (10), em reunião articulada pelo presidente do TCE, Sérgio Ricardo, com participação do TRT, Estado e Prefeitura, ficou claro: a Santa Casa não será fechada e segue funcionando graças ao esforço estadual — não a discursos oportunistas. Enquanto lideranças locais buscam soluções concretas para manter a unidade em pé, Emanuelzinho prefere o velho jogo de cena, como se bastasse um vídeo com ministro para apagar o fiasco da gestão de seu grupo político. Mas a história está aí — viva, documentada e resistente.



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