Início NACIONAL Militares abriram empresa para homicídios e citavam STF

Militares abriram empresa para homicídios e citavam STF


Coronel está preso

O coronel Etevaldo Caçadini está preso desde janeiro do ano passado, por suspeita de envolvimento no assassinato do advogado Roberto Zampieri, morto no final de 2023 em Cuiabá. Na época, a investigação era realizada pela Polícia Civil de Mato Grosso.

A investigação, depois, foi enviada ao STF e à Polícia Federal, porque no celular de Zampieri foram encontrados indícios de corrupção envolvendo servidores de tribunais superiores.

Na operação deflagrada hoje, a PF cumpriu um novo mandado de prisão contra Caçadini, desta vez por ordem do relator do caso no STF, Cristiano Zanin. Caçadini é suspeito de ser um dos líderes desse esquema dos assassinatos.

Também foram alvos da PF o fazendeiro Aníbal Manoel Laurindo, por suspeita de ser o mandante do assassinato do advogado, e outras três pessoas ligadas à empresa dos assassinatos, incluindo um instrutor de tiro. Na casa de um deles, foi apreendido hoje um arsenal com diversas armas.

Outro lado

A defesa do militar já havia pedido a liberdade dele ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso, argumentando que não havia provas vinculando o coronel ao crime e dizendo que Caçadini foi citado após “tortura” feita a um dos suspeitos de matar o advogado Zampieri — o pedido ainda não foi julgado.





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