Início NACIONAL Moraes abre inquérito contra Eduardo e pede que Jair Bolsonaro deponha

Moraes abre inquérito contra Eduardo e pede que Jair Bolsonaro deponha


Por estar fora do Brasil, depoimento de Eduardo pode ser por escrito, decidiu o ministro. O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, deve indicar quais as autoridades diplomáticas brasileiras nos Estados Unidos estão aptas a prestar os esclarecimentos solicitados pela PGR.

PGR afirma que Eduardo estaria articulando sanções dos EUA ao ministro Alexandre de Moraes para “coagir” o STF. Na petição, Gonet cita declarações dadas pelo deputado à imprensa de que estaria realizando agendas com congressistas americanos e membros da gestão Trump para impor medidas do país contra Moraes, como proibi-lo de realizar transações, abrir contas em bancos e usar o cartão de crédito.

Para a PGR, Eduardo tenta interferir no Judiciário para beneficiar o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo Gonet, há “evidências” de que o deputado estaria buscando “interferir no andamento regular dos procedimentos de ordem criminal, inclusive ação penal, em curso contra o sr. Jair Bolsonaro e aliados”. Bolsonaro é réu em ação no STF, apontado como chefe de uma organização criminosa que tentou um golpe de Estado para mantê-lo na Presidência da República após sua derrota nas eleições de 2022.

Na quarta-feira, o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, disse que “há grande possibilidade” de Moraes sofrer sanções. Afirmou que o país pode aplicar uma lei que permite punir estrangeiros por violação de direitos humanos. O deputado republicano Cory Mills alegou a Rubio que Moraes age politicamente para perseguir Bolsonaro, considerado aliado de Trump.

Gonet fala em “intuito de embaraçar” julgamento do STF e de “perturbar” o trabalho da PF no inquérito das fake news. Ainda segundo o procurador-geral, a “motivação retaliatória” aponta que não somente integrantes do Supremo, da Polícia Federal e da PGR estariam “sob ameaça”, mas também seus familiares.

O que diz Eduardo

Eduardo alega que mantém o tom político desde que foi para os EUA em março. Ele se defendeu da nova postura da PGR, relembrando que quando se mudou para os Estados Unidos teve um pedido de apreensão de passaporte arquivado. Naquele momento, diz o deputado, “o PGR disse que minha atividade era lícita”. Agora, segundo o deputado, o órgão decidiu mudar de opinião. Ele se diz perseguido politicamente e diz que, no país, “a Justiça depende do cliente”.





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