Luis Nova/Especial Metrópoles
Alan Diego, terroristas mato-grossense, chega de camburão na Polícia Civil do DF
Um pedido de revogação da prisão preventiva do mato-grossense Alan Diego dos Santos Rodrigues foi ecaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR), por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Alan Diego é acusado de instalar um artefato explosivo no eixo de um caminhão-tanque, nas proximidades do Aeroporto Internacional de Brasília (DF), no dia 24 de dezembro de 2022.
Em julho, Moraes já havia enviado outro pedido de revogação da prisão preventiva e, seguindo parecer da PGR, negou o benefócio.
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A manifestação do procurador Paulo Gonet deve ocorrer no prazo de cinco dias, contados a partir de quarta-feira (1º).
Alan Diego integrava um grupo de manifestantes bolsonaristas, que, em 2022, acamparam em frente ao QG do Exércio, e terminou com a depredação das sedes do Palácio do Planalto, do Congresso e do STF, no dia 8 de janeiro de 2023.
Em depoimento à PF, na época de sua prisão, o bolsonarista, que tem residência em de Comodoro (644 km a Oeste de Cuiabá), ele disse que a intenção do atentado era provocar uma “intervenção militar”, em apoio a Jair Bolsonaro (PL).
A bomba apenas não explodiu devido a uma falha no artefato.
Com os colegas George Washington de Oliveira Sousa e Wellington Macedo de Souza, Alan Diego responde a processo por associação criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e atentado contra a segurança de transporte aéreo.
A denúncia foi oferecida pela PGR, em junho de 2025, no âmbito da correlação entre os fatos investigados e as operações Lesa Pátria e Nero, que apuram atos antidemocráticos, incluindo os atos de 8 de janeiro.
A prisão preventiva dos três foi decretada por Alexandre de Moraes em 24 de junho de 2025
Alan Diego detido em 27 de junho e mantido preso após audiência de custódia.
A defesa protocolou, no último dia 30 de setembro, o pedido de soltura, alegando a necessidade de revogação da medida.
George Washington, apontado como o mentor intelectual do atentado, que cumpria pena em regime semiaberto, estava foragido desde julho e foi recapturado no dia 10 de setembro.
