O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, morreu na madrugada deste domingo (20/7), aos 93 anos. Marin passou mal em casa e chegou a ser socorrido no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, mas não resistiu. Marin foi o comandante da CBF entre 2012 e 2014. Ele assumiu após a renúncia de Ricardo Teixeira.
A sede da CBF, no Rio de Janeiro, chegou a ser batizada com o nome de Marin, por ter sido inaugurado em 2014, durante a gestão do também advogado.
O nome, no entanto, foi retirado da fachada durante a presidência de Marco Polo Del Nero, sucessor de Marin. A decisão ocorreu após prisão de Marín, na Suíça, em 2015, em operação do FBI por corrupção na Fifa.
O ex-dirigente foi condenado nos EUA e ficou em prisão domiciliar em Nova York acusado de ter recebido U$ 6,5 milhões de propina para assinar contratos de direitos comerciais da Copa Libertadores, Copa do Brasil e Copa América. Em 2020, durante a pandemia de Covid-19, Marín foi posto em liberdade devido às condições de saúde.
Na presidência de Rogério Caboclo a placa de batismo também foi retirada. Permanece nos dias atuais, a placa com os dizeres: “Casa do Futebol Brasileiro”.
