O Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPE) solicitou ao Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá a designação de uma audiência de justificação para que a Justiça avalie a possibilidade de revogar as medidas cautelares e decretar a prisão de Larissa Karolina Silva Moreira, investigada por maus-tratos a animais com resultado morte.
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Segundo a central de monitoramento eletrônico, Larissa teria violado as restrições impostas ao romper a tornozeleira no dia 17 de setembro de 2025. Para assegurar o contraditório e a ampla defesa, o MPE pediu que ela seja ouvida antes de uma eventual decisão sobre sua prisão.
Larissa e o companheiro foram indiciados pela Polícia Civil sob a acusação de adotar gatos em ONGs de proteção animal para, em seguida, submetê-los a maus-tratos que resultaram na morte de pelo menos três animais, no bairro Porto, em Cuiabá. Uma das provas apontadas é uma imagem em que ela aparece deixando a residência com uma sacola que, segundo a investigação, continha o corpo de um dos gatos mortos. A polícia também apura indícios de zoofilia.
Inicialmente presa preventivamente, Larissa obteve habeas corpus que substituiu a prisão por medidas cautelares, como comparecimento quinzenal em juízo, proibição de deixar o distrito da culpa sem autorização judicial e uso de tornozeleira eletrônica.
O MPE já havia apontado anteriormente descumprimentos das condições impostas. Boletins de ocorrência relatam que Larissa teria ameaçado ou instigado ameaças contra o companheiro, contra os pais dele e também contra protetores de animais.
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