Ressarcimentos praticamente ilimitados permitem aos parlamentares escolher qualquer médico ou hospital do Brasil para se tratar, caso queiram atendimento fora da rede credenciada de seus planos de saúde.
No Senado, o convênio médico é vitalício e hoje atende aos 81 senadores eleitos e a outros 190 ex-senadores e 126 cônjuges. Se o parlamentar morrer, a viúva ou viúvo pode permanecer no plano.
Em 2025, o orçamento previsto para manter toda essa estrutura funcionando, desconsiderando os reembolsos médicos, é de R$ 15 bilhões.
Incluindo salários dos assessores, o Legislativo custa diariamente R$ 40,8 milhões —é como se todo brasileiro desembolsasse R$ 5 por dia só para bancar o Congresso Nacional.
O pagamento de salários de parlamentares, assessores, viagens, gabinetes e estrutura das Casas consome 0,12% do PIB nacional —índice que supera o de grandes nações, como EUA (0,04% do PIB) e Reino Unido (0,02%).
E essa conta tende a subir. Os deputados já aprovaram a criação de 18 novas cadeiras, a um custo extra de R$ 64,8 milhões. A decisão aguarda apenas a bênção do Senado.