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Paula Calil nega que tenha pedido a cabeça de Vânia na Semob: “É competência do Executivo”



A presidente da Câmara Municipal, Paula Calil (PL), negou que tenha solicitado ao prefeito Abilio Brunini (PL) a exoneração da vice-prefeita e secretária de Mobilidade Urbana, Vânia Rosa (Novo). Segundo a parlamentar, qualquer decisão sobre a composição do secretariado é de competência exclusiva do Executivo, e o Legislativo não tem atribuição para interferir nesse tipo de escolha.

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“Quem tem que se resolver sobre o seu staff é o Executivo. Nós não podemos nos intrometer lá e não nos intrometemos. De forma alguma que o Legislativo pediu que o prefeito exonerasse a secretária. Esse é o papel do Executivo”, afirmou Paula, acrescentando que suas manifestações recentes sobre a vice-prefeita tiveram caráter construtivo e buscaram melhorar o diálogo entre a Semob e a Câmara.

A declaração ocorre em meio à repercussão da tensão institucional entre Paula Calil e Vânia Rosa. O episódio ganhou força após a vice-prefeita afirmar, em sessão plenária, que teria sido vítima de assédio político e difamação por parte de vereadores, prometendo tomar medidas judiciais.

Durante sua fala, Vânia chegou a dizer que estava pronta para o “embate”, o que gerou reação imediata no Parlamento e motivou a presidente da Casa a divulgar uma nota em que acusou a gestora de tratar os vereadores com “desdém, ironia e ameaças veladas”.

Segundo Paula, não houve desrespeito entre as partes e a crise poderia ter sido evitada.

“Eu quando fiz críticas construtivas, tornei público o meu posicionamento quanto à vice-prefeita foi com intuito de a gente melhorar o relacionamento, de ter mais abertura e não que acontecesse todo esse desfecho. Eu vi pela rede social, como vocês, por meio do que foi noticiado. Não vi ânimos exaltados, vi uma conversa, um debate. Não precisava ter acontecido tudo isso”, disse.

A presidente da Câmara afirmou ainda acreditar que o clima já esteja mais tranquilo após conversas internas na gestão municipal.

“Pelo que eu sei houve uma conversa entre o prefeito e a vice-prefeita para que tudo se acalmasse, que ela conversasse com os vereadores e não fosse para o embate, porque uma crise institucional ninguém quer. Agora é virar a chave e bola para frente”, completou.



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