O governador em exercício Otaviano Pivetta (Republicanos) afirmou que a inauguração do Hospital Central de Alta Complexidade representa a maior entrega do governo estadual em 2025 e vai provocar uma mudança profunda no setor de saúde de Mato Grosso, inclusive no atendimento oferecido por unidades privadas.
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“Na saúde, nós entregamos esta semana um hospital que não é simplesmente um hospital. É um hospital público que provoca todos os empresários da saúde do Mato Grosso a refletir sobre a nova dimensão que nós vamos dar para a saúde de alta complexidade no Estado de Mato Grosso. O Hospital Central é isso, vai provocar todo mundo a se mexer, sair da zona de conforto”, declarou Pivetta, nesta terça-feira (23).
Inaugurado nesta semana no Centro Político Administrativo de Cuiabá, o Hospital Central será administrado pelo Hospital Israelita Albert Einstein e passa a oferecer atendimento gratuito via SUS com estrutura de ponta. A previsão é de 5.400 cirurgias, 31 mil consultas e 52 mil exames por ano, com cerca de 2 mil profissionais atuando na unidade em plena capacidade.
Com R$ 295 milhões investidos em obras e mais R$ 246 milhões em equipamentos, o hospital é considerado o maior investimento em saúde pública da história recente do Estado. O contrato com o Einstein custará R$ 34,9 milhões por mês ao governo.
Pivetta destacou que a proposta é reduzir a dependência da “ponte aérea da saúde” para outros estados, citando sua própria experiência como paciente.
“Eu, quando tenho um problema… já tenho cinco stents no coração, todos eles eu fiz no Einstein, em São Paulo. Eu posso fazer isso, mas a maioria esmagadora do nosso povo não pode. Então nós trouxemos o Einstein de São Paulo, que é o melhor hospital do Brasil, para Cuiabá, para funcionar aqui e atender milhares de mato-grossenses. Eu acredito que esse acontecimento é o que marcou mais o ano de 2025: o governo de Mato Grosso trazendo a saúde de São Paulo para servir o povo de Mato Grosso.”
A construção do Hospital Central ficou parada por 34 anos. Foi retomada em definitivo em 2020, com ampliação de 9 mil m² para 32 mil m² e foco exclusivo em alta complexidade. O Einstein, que atua há quase 25 anos no SUS, será responsável por toda a operação da unidade, trazendo protocolos, equipes e tecnologias que consolidaram sua reputação como referência mundial.
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