O Governo de Pernambuco e a Prefeitura de Ipojuca se manifestaram após a repercussão de um vídeo publicado nas redes sociais pelo casal de empresários Johnny Andrade e Cleiton Zanatta, moradores de Tangará da Serra (MT), que relataram agressões sofridas na praia de Porto de Galinhas no domingo (28). As imagens que mostram o casal sendo espancado por uma multidão ganharam repercussão nacional nas últimas horas.
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Em nota oficial, o Governo de Pernambuco afirmou que determinou o reforço imediato das ações de segurança em Porto de Galinhas e a atuação direta do setor de inteligência da Secretaria de Defesa Social para auxiliar na apuração conduzida pela Polícia Civil.
Segundo o Estado, até o momento 14 pessoas já foram identificadas e serão indiciadas no inquérito policial. O governo informou ainda que, na manhã seguinte ao episódio, foi realizada uma reunião com representantes da Secretaria de Defesa Social, Polícia Militar, Polícia Civil, Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, Procon e da Prefeitura de Ipojuca, com o objetivo de reforçar a atuação integrada entre Estado e município.
No posicionamento, o governo estadual destacou que o ordenamento e a fiscalização do comércio são atribuições do município, mas afirmou que essas ações seguirão sendo acompanhadas e reforçadas pelas equipes estaduais. “Pernambuco abraça o turista e não admitirá qualquer forma de violência”, diz o texto, que reforça o compromisso com a ordem, a segurança e o respeito a moradores e visitantes.
A Prefeitura de Ipojuca também divulgou nota oficial repudiando e lamentando o episódio ocorrido em Porto de Galinhas. Segundo o município, trata-se de um fato grave e incompatível com os valores de respeito, acolhimento e hospitalidade do destino. A gestão municipal informou que os órgãos competentes já estão apurando o ocorrido para identificar os envolvidos e adotar as medidas legais cabíveis.
Ainda conforme a prefeitura, desde os primeiros momentos houve atuação das equipes de salva-vidas e da Guarda Municipal, com o objetivo de garantir a segurança no local e evitar o agravamento da situação.
O município afirmou que vem realizando trabalho contínuo de ordenamento da orla e que, nos últimos meses, intensificou ações de fiscalização e organização turística, incluindo recadastramento de ambulantes, reuniões com barraqueiros e a entrega de crachás de identificação com QR Code, medida que deve ser ampliada para todos os trabalhadores da orla.
O caso segue sob investigação da Polícia Civil e permanece em andamento.
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