O presidente da Associação dos Produtores de Feijão, Pulses, Colheitas Especiais e Irrigantes de Mato Grosso (Aprofir-MT), Hugo Garcia, participou na última sexta-feira (13) do lançamento do projeto Rota da Banana: Sustentabilidade na Bananicultura em Mato Grosso. O evento foi realizado na Comunidade Facão, no município de Cáceres, e reuniu autoridades, produtores e representantes do setor agrícola.
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O projeto prevê a implementação de ações voltadas ao fortalecimento da cadeia produtiva da banana em 24 municípios mato-grossenses, com foco no escoamento, comercialização e gestão da produção. A proposta é promover o desenvolvimento regional, impulsionar a geração de renda no campo e reduzir a dependência do estado em relação ao fornecimento externo de frutas e hortaliças.
Durante o lançamento, Hugo Garcia ressaltou a importância da iniciativa para a agricultura mato-grossense e destacou o potencial produtivo do estado. “Estou vendo um sonho se concretizar. Sempre achei inadmissível que um estado como Mato Grosso receba diariamente de 50 a 70 caminhões com frutas e verduras de fora, sendo que temos condições de produzir tudo aqui. E agora isso está sendo realizado”, afirmou.
Garcia também destacou a possibilidade de integração da bananicultura com outras atividades, como a piscicultura, como forma de ampliar a renda dos produtores. “A fruticultura é um produto de alto valor agregado. Quando combinada, por exemplo, com a criação de peixes em tanques, ela oferece uma alternativa econômica viável e rentável para o pequeno e médio produtor rural”, explicou.
A Rota da Banana faz parte de uma estratégia para valorizar a banana-da-terra, espécie tradicional em Mato Grosso, e promover o desenvolvimento sustentável nas regiões contempladas. O projeto também busca resgatar o valor cultural da fruta no estado, além de fomentar a inclusão produtiva e a redução das desigualdades regionais.
“Tenho certeza de que podemos produzir frutas e hortaliças em larga escala, não apenas para abastecer nossa região, mas também para vender para outros estados e até para exportação. Basta organizar a logística. Acredito que o ministro tem conhecimento e sensibilidade sobre o tema, e vamos resolver esse gargalo logístico o quanto antes”, afirmou o presidente da Aprofir-MT.
O projeto tem potencial para beneficiar mais de 600 mil pessoas em municípios como Campos de Júlio, Comodoro, Nova Lacerda, Conquista do Oeste, Pontes e Lacerda, Vila Bela da Santíssima Trindade, Vale do São Domingos, Jauru, Figueirópolis do Oeste, Indiavaí, Araputanga, Reserva do Cabaçal, Porto Esperidião, Glória do Oeste, São José dos Quatro Marcos, Mirassol D’Oeste, Curvelândia, Lambari do Oeste, Rio Branco, Salto do Céu, Cáceres, Poconé, Nossa Senhora do Livramento e Várzea Grande.
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