Pesquisa divulgada pela Genial Quaest neste sábado (19/7) traz o panorama de como estava as redes sociais após operação da Polícia Federal (PF) e medidas impositivas do Supremo Tribunal Federal (STF) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O levantamento acompanhou mensagens trocadas em grupos públicos alinhados à direita nesta sexta-feira (19/7), onde a cada 100 mil mensagens, 32 mil estavam relacionadas a críticas ao STF e a Moraes.
Mensagens sobre o fato do Bolsonaro ter de usar a tornozeleira eletrônica aparecem em seguida, com 12%. Críticas a Lula foram o terceiro maior tema mencionado nos grupos de bolsonaristas.
Na última sexta-feira (18/7), o ministro Alexandre de Moraes determinou três medidas restritivas ao ex-presidente Jair Bolsonaro: 1) uso de tornozeleira eletrônica; 2) proibição de contato com o filho Eduardo Bolsonaro; e 3) proibição de redes sociais.
Dentro do grupo de bolsonaristas, o levantamento também observou que começaram a surgir chamados para manifestações. Estas correspondem a 2 mil a cada 100 mil menções. Por fim, e teorias da conspiração, associando STF e Lula ao Satanismo e maçonaria, corresponderam a 1 mil a cada 100 mil menções.
O levantamento também mostrou que o debate sobre as restritivas de Bolsonaro está altamente polarizado. 59% das menções manifestaram apoio à operação e reforçaram o apelo por investigação, enquanto 41% defenderam Bolsonaro, reproduzindo críticas à ação do STF e do ministro Alexandre de Moraes.
A análise da Quaest coletou mais de 1,3 milhões de menções sobre o tema nas redes, com um alcance estimado de 105 milhões de perfis por hora.