A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, criticou nesta sexta-feira (12/12) o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), após o apagão que atingiu o estado paulista nessa quinta-feira (11/12). A ministra afirmou que o governador quer “jogar a crise da Enel no colo do governo federal”.
Tarcísio afirmou na quinta-feira que São Paulo “não pode ficar refém da Enel (empresa privada responsável pela distribuição de energia no estado)” e que a competência sobre o contrato de concessão “é exclusiva do governo federal“.
Gleisi disse que Tarcísio e “seu chefe Bolsonaro” sempre foram a favor de privatizar serviços essenciais, como energia e saneamento, e que agora não adiantaria falar em intervenção federal, ” porque Bolsonaro privatizou a Eletrobras, tirando da União a única empresa que poderia assumir a distribuição de energia em São Paulo.”.
Tarcísio Freitas e seu chefe Bolsonaro sempre defenderam a privatização de serviços essenciais, como energia e saneamento, mas agora o governador de São Paulo quer jogar a crise da Enel no colo do governo federal. Não é ele o “refém” do contrato da Enel, é a população que foi…
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) December 12, 2025
Apagão em São Paulo
O apagão ocorrido em São Paulo nessa quinta-feira deixou mais de 1 milhão de pessoas sem energia elétrica, após um ciclone extratropical atingir o estado e causar rajadas de vento de 98 km/h.
O Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de São Paulo notificou a Enel, alertando sobre riscos a serviços essenciais para a população.
A Enel é uma empresa italiana de distribuição de energia (Ente nazionale per l’energia elettrica), responsável pelo fornecimento de energia em São Paulo desde 2018.





