O vereador Rafael Ranalli (PL), presidente da CPI da CS Mobi, rebateu as críticas do prefeito Abilio Brunini (PL), que havia cobrado publicamente a comissão sobre a continuidade das investigações. Em resposta, o vereador rebateu as críticas e redirecionou a responsabilidade ao chefe do Executivo. Ranalli afirmou que o poder de rescindir o contrato é exclusivo do prefeito, que, segundo ele, vem “alardeando” esse cancelamento desde janeiro.
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Nesta segunda-feira (15), o prefeito disse estar com a sensação de que a CPI não queria continuar investigando. “Há uma sensação meio estranha ali. Eu percebi uns comentários que a CPI ia encerrar logo, ia acabar logo. Não sei se isso é verdade. Acho que cabe a vocês [jornalistas] perguntarem para o [Rafael] Ranalli, para a Maysa [Leão] e para o vereador Dilemário [Alencar]. Mas eu acho que essa CPI deveria continuar investigando, porque tem muita coisa aí para ser investigada”, afirmou o prefeito.
Ranalli, como sugeriu Abílio, concedeu entrevista à imprensa e disse que o poder de quebrar o acordo é do prefeito. “Quem tem o poder de cancelar ou não e vem alardeando isso desde janeiro não sou eu. Eu não sou parte do contrato. De um lado você tem a empresa e do outro lado você tem a prefeitura. Se está tão ruim assim, cancela o contrato. É simples assim”, disparou.
O vereador ainda afirmou que, embora o preço do contrato seja considerado caro, a CPI não encontrou ilegalidades no acordo.
“Você acompanha que a justiça está determinando que o contrato seja executado. Que o TCE também corrobora que o contrato não tem ilegalidades. Então isso sim, eu concordo. Nós trabalhamos, investigamos e chegamos à conclusão que o contrato em si não é ilegal. Foi pago caro? Foi pago caro”, pontuou.
Ranalli revelou ainda que o relatório da CPI está nas mãos do vereador Dilemário Alencar (UNIÃO), líder do prefeito na Câmara, à espera do encaminhamento sobre quais providências serão tomadas. “Inclusive, relembro, o relatório está na mão do líder do prefeito. O Dilemário, nosso parceiro de base, inclusive. Então o Dilemário que encaminha esse relatório no sentido que acharem melhor”, continuou.
“Então agora a gente é que pergunta e aí o que será feito? Vai rescindir o contrato? Vai manter o contrato? Vai esperar o mercado municipal que está a passos largos ser finalizado ou não? Então a gente continua o nosso trabalho”, concluiu.
