Advogado de Veiga, Jhonatan Wilke afirma que não comenta casos antigos, apenas as três denúncias envolvendo alunos da cidade de Serra Negra, feitas em 2023, que levaram à prisão do professor no ano passado. Disse não ter sido provado que houve intenção de “satisfação de lascívia” por parte de Veiga.
Em depoimento à Justiça, o professor afirma que era próximo dos alunos, que praticava “benzimentos” com cunho espiritual, mas sem conotação sexual.
‘Eunucos’ e controle

Os ex-alunos do Colégio Rio Branco, onde Veiga atuou por quase duas décadas, contam que, para um programa de monitoria, alunos mais velhos eram escolhidos por ele para o cargo de monitor sênior em viagens escolares e excursões.
Antes, passavam por um teste. Os garotos se encontravam com Veiga no meio da noite e, nus, pintavam uns aos outros de tinta enquanto o professor os fotografava.