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Supremo forma maioria para condenar Bolsonaro por todos os crimes


STF/Agência Brasil

Com o voto da ministra Cármen Lúcia (detalhe), o STF forma maioria pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 7 réus

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria, nesta quinta-feira (11), para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus por todos os crimes dos quais foram acusados pela Procuradoria-Geral da República na trama golpista.

O placar chegou a 3 votos a 1, após a ministra Cármen Lúcia acompanhar o relator, Alexandre de Moraes, e o ministro Flávio Dino.

Os três votaram pela condenação de Bolsonaro, seus ex-auxiliares e militares.

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Os crimes pelos quais já há maioria pela condenação de Bolsonaro de mais réus são:

· Golpe de Estado

· Abolição violenta do Estado Democrático de Direito

· Organização criminosa

· Dano qualificado contra patrimônio da União

· Deterioração de patrimônio tombado

Os réus são:

· Jair Bolsonaro: ex-presidente da República

· Walter Braga Netto: general, ex-ministro de Bolsonaro e candidato a vice na chapa do ex-presidente

· Almir Garnier: ex-comandante da Marina

· Alexandre Ramagem: ex-diretor da Abin e deputado federal

O ministro Luiz Fux havia divergido, votando pela absolvição de todos os réus em todos os crimes, menos Mauro Cid e Braga Netto, que ele votou por condenar por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

O ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma, será o último a se manifestar.

A expectativa é de que o julgamento seja concluído até sexta-feira (12).

CONTEXTO – A denúncia da PGR apontou que o núcleo crucial da trama — formado por Bolsonaro e sete ex-ministros e militares — organizou e executou uma série de ações para tentar impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), entre 2021 e 2023.

Para os ministros que já votaram pela condenação, as provas apresentadas — como lives, reuniões, documentos, planos golpistas e atos violentos — configuram uma tentativa concreta de ruptura da ordem democrática.

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