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Supremo tem maioria para cassar Carla Zambelli imediatamente


STF

Moraes mandou Motta dar posse ao suplente de Zambelli em 48 horas

A Primeira Turma do STF formou maioria para manter a decisão do ministro Alexandre de Moraes de anular a sessão da Câmara dos Deputados que manteve o mandato da deputada Carla Zambelli (PL-SP), condenada e presa após fugir para a Itália.

A maioria dos ministros da Turma chancelou a decisão de ontem de Moraes.

O colegiado abriu uma sessão virtual extraordinária que vai até as 18h de hoje.

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Moraes determina perda imediata do mandato de Zambelli

Ministros Cristiano Zanin e Flávio Dino já deram voto chancelando a medida de Moraes.

Encerrado o julgamento, a decisão da Turma deve ser comunicada ao presidente da Câmara dos Deputados.

Moraes mandou Motta dar posse ao suplente de Zambelli em 48 horas.

Para o tribunal, o fato de a deputada ter sido condenada em um processo já concluído no Judiciário deve levar à perda imediata do mandato, como está previsto na Constituição.

Neste sentido, caberia à Mesa Diretora da Câmara apenas formalizar a perda do mandato dela, e não colocar o tema em votação no plenário.

Condenada a dez anos de prisão, Zambelli fugiu para a Itália, onde está presa desde julho.

Ela aguarda o julgamento de seu pedido de extradição para o Brasil feito pelo STF.

Ainda assim, deputados votaram para manter o mandato dela em sessão realizada nesta semana.

Moraes citou julgamento do mensalão para justificar medida.

O ministro relembrou entendimento firmado pelo STF no Mensalão de que a perda de mandato deveria ser imediata e não submetida a votação.

Como mostrou o UOL, a blindagem feita pela Câmara a políticos bolsonaristas tem superado o que ocorreu nos principais escândalos de corrupção, como o Mensalão e a Lava Jato.

A Parlamentar foi condenada por articular invasão aos sistemas do CNJ.

Ela contratou um hacker para invadir o sistema e elaborar um falso mandado de prisão contra Moraes.

“Trata-se de ATO NULO, por evidente inconstitucionalidade, presentes tanto o desrespeito aos princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade, quanto flagrante desvio de finalidade” – decisão de Moraes que anulou a sessão da Câmara que manteve o mandato de Zambelli.





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