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O ex-governador e advogado Pedro Taques, que cobra sistematicamente o Governo Mauro Mendes sobre valores pagos à Oi S/A e sobre os empréstimos consignados
Implacável em suas ácidas críticas ao Governo Mauro Mendes (União Brasil), o ex-procurador da República, ex-senador e ex-governador Pedro Taques, que atua no escritório AFG & Taques Advogados Associados, na defesa de seis sindicatos representativos do funcionalismo público de Mato Grosso, voltou a cobrar o governador para que explique dois problemas que ele considera graves.
Esses problemas são as operações de empréstimos consignados, que superendividaram os servidores do Poder Executivo, com a aquiescência do próprio Governo, e a operação que quitou R$ 308.123 milhões para a empresa telefônica Oi S/A, valores que foram parar na conta de dois fundos de investimentos gerenciados por Fernando Luiz Senna de Figueiredo, socio em negócios com Luiz Antônio Taveira Mendes, filho do governador Mauro Mendes.
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Pedro Taques tem-se notabilizado por realizar postagens, em sua conta no Instagram(@pedrotaques), algumas com visualizações consideráveis, ainda mais levando-se em conta assuntos polêmicos, mas políticos, que despertam pouco interesse junto à maioria da população. Ele conseguiu, dias atrás, tirar o governador de sua zona de conforto, já que, sem argumento, apenas respondeu que o ex-goverador havia perdido a eleição para ele, mas não se aprofundou nas criticas, que tratam de assuntos que precisariam ser esclarecidos.
Taques, além de publicamente cobrar esclarecimentos do chefe do Poder Executivoso, quanto a assuntos polêmicos – lembrando que ambos, em um passado recente caminharam juntos e até se demonstravam amigos -, afirmou que é preciso, sim, investigar o caso da Oi, assim como o caso dos consignados. “Eu, como cidadão, tenho o dever, tenho o direito de saber onde foi parar o dinheiro. Mauro Mendes é que precisa dar explicações. Sem falar de garimpo ilegal”, insinuando que o governador tem vários problemas com a exploração de garimpos, em várias partes de Mato Grosso e, até mesmo, em outros estados.
Em sua postagem, Pedro Taques assinala: “Tem gente que não tem o que fazer está me dando muita importância? Na semana passada, fui à Brasília tratar dos consignados e de outros temas da AFG & Taques e encontrei, no aroporto, com [o prefeitp] Abílio [Brunini], conversei com a [deputada federal pelo PL] Coronel Fernanda e com o [deputado federal do PL] Nelson Barbudo… Cumprimentei e conversei, também, com o [deputado federal do União] Coronel Assis, que eu promovi [no exercício do mandato de governador de Mato Grosso, entre 2015 2018) e o nomeei para o Gefron [Grupo Especial de Fronteira da Polícia Militar de Mato Grosso], depois para o Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais da PM)
Mais adiante, ele arescenta: “Conversamos sobre o momento político que estamos vivendo no Brasil: “Lá em Brasília, comi um picadinho com Emanuel Pinheiro (apresentando post com matéria do Blog do Romilson Dourado, do sirte RDNews (veja AQUI). Qual o problema disso?”, questiona, apresentando idêntica matéria veiculada no site Folhamax (Veja AQUI). Eu tenho que dar satisfação sobre isto?”..
Pedro Taques não se faz de rogado e cutuca: “Até a Virgínia Mendes [primeira-dama do Estado e hoje desafeta dele]) comentou isso! Memes. Aquela coisinha espalhada”, disse, insinuando que pessoas ligadas ao Governo do Estado promovem o que se tornou muito comum no momento político no Brasi,l que é a polarização e o uso de milicias digitais, grupos ligados às correntes de extrema-direita e extrema-esquerda.
“Eu quero saber por que que não comentam o roubo do dinheiro da Oi?, prossegue Taques, citando o jornal Folha de S.Paulo, em matéria intitulada “Destino de R$ 308 milhões pagos por MT põe Governo Mauro Mendes na mira de investigação”.
E acrescenta: “Eu quero saber por que o Mauro Mendes não explica se o dinheiro foi parar na conta do filho dele [citando Luiz Antônio Taveira Mendes, em matéria veiculada no site Brasil Notícia, intitulada “R$ 308 milhões devolvidos pelo Governo de MT à Oi S/A acabam em fundos ligados à família do governador Mauro Mendes”). Fundo este que administra dinheiro do filho dele (postando matéria veiculada no site G1, da Globo, intitulada “Justiça pede explicações sobre o destino de R$ 308 milhões pagos pelo Governo de MT a empresa de telefonia”).
Pedro Taques continua: “Eu quero saber dos consignados (apresentando post de matéria veiculada pelo site Gazeta Digital, intitulada “Sindicatos denunciam possíveis irregularidades em consignados no Estado”). Por que não obedeceram, não atenderam os ofícios dos servidores públicos?”, questona o ex-governador de Mato Grosso, que foi justamente sucedido por Mauro Mendes em 2019.
O ex-governador leva ainda suas criticas à Assembleia Legislativa e aos deputados estaduais, ao questionar: “Vai ter CPI? O Lúdio [Canral, do PT,] – que já chegou a ter quatro assinaturas, sendo necessárias, pelo Regimento Interno,, oito deputados para pedir uma Comissão Parlamentar de Inquérito), está pedindo CPI, assim como o [deputado, do PT] Barrancoe o deputado Wilson Santos (PSD) que assim como Janaina Riva (MDB), assinaram os requerimentos apresentados no primeiro semestre que acabou sendo protelado graças a uma articulação do presidente da Casa de Leis, Max Russi (PSB) que, defende primeiro, esgotar a apuração que já está em curso no Tribunal de Contas, no Ministério Público e na Promotoria de Cidadania e Defesa do Consumidor, além da Delegacia de Defesa do Consumdir (Decon) da Polícia Judiciária Civil”.
Mais crítica: “Quais outros deputados estão pedindo CPI? Precisamos, sim, investigar o caso da Oi; o caso dos consignados. E eu, como cidadão tenho o dever, tenho o direito de saber onde foi parar o dinheiro. Mauro é quem precisa dar explicações. Sem falar de garimpo ilegal”, insinuando que o chefe do Poder Executivo de Mato Grosso atuaria em exploração de garimpo e deixa as regras correrem ao seu favor.
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