A cúpula do União Brasil deve se reunir na próxima quarta-feira (3/9) para discutir uma possível expulsão do ministro do Turismo, Celso Sabino, da sigla. Como antecipou a coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles, o partido quer antecipar a saída do governo após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticar o dirigente da sigla, Antonio Rueda.
Nessa terça-feira (26/8), durante reunião ministerial no Palácio do Planalto, Lula afirmou que não pretende ser amigo de Rueda porque não gosta do presidente do União Brasil e, segundo ele, o dirigente também não gosta do petista.
A bancada do partido divulgou uma nota nesta quarta-feira em apoio ao dirigente.
“Reafirmamos que a independência do União Brasil é valor essencial para o fortalecimento da democracia brasileira. Como bem destacou o presidente Rueda, o convívio institucional não se mede por afinidades pessoais, mas pelo respeito às instituições e às responsabilidades de cada um”, diz o comunicado do União.
Sabino tem sido o principal articulador para conter o embate dentro da sigla. Após a reunião ministerial de terça-feira, ele se encontrou com Rueda na sede do partido, em Brasília.
O ministro pretende permanecer no cargo até o início de abril de 2026, quando deixaria a função para disputar uma vaga no Senado nas eleições de outubro, com apoio de Lula.
Além do Turismo, o União Brasil comanda outros dois ministérios: Comunicações e Integração Regional. Esta última pasta, porém, é considerada da cota pessoal do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).