Início NACIONAL Violência e política fazem prefeituras turbinarem guardas municipais

Violência e política fazem prefeituras turbinarem guardas municipais


No estado de São Paulo, onde há 222 grupos de guardas municipais segundo a AGM Brasil (Associação dos Guardas Municipais do Brasil), cidades como Guarulhos, Osasco, São Bernardo do Campo, Campinas e a capital armaram suas guardas com carabinas e fuzis.

Imagem
Imagem: Arte/UOL

O efetivo de guardas também impressiona: em 2023, as prefeituras comandavam mais de 101 mil homens —quase um quarto do número de policiais militares (404 mil), mostra estudo do Fórum Brasileiro da Segurança Pública.

O que também só cresce é o gasto das prefeituras com a área.

Imagem
Imagem: Arte/UOL

A participação municipal no financiamento da segurança subiu de 8% para 11% entre 2019 e 2023.

As investidas dos prefeitos numa área que compete mais aos governos estadual e federal foram criticadas pelo secretário nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubbo.

Em evento promovido pela OAB-SP em abril, o ex-procurador-geral de São Paulo defendeu a atuação das guardas, mas criticou o que chamou de “populismo”.

Que os nossos prefeitos parem de fazer populismo, parem de usar a segurança pública como plataforma política e parem de dizer que só eles vão resolver a segurança pública. Mário Sarrubbo secretário nacional de Segurança Pública

Dessa disputa de competências, até cidades pequenas querem participar. Águas de São Pedro, com 2.780 moradores, não registra um homicídio doloso desde 2001, quando o governo estadual passou a divulgar as estatísticas criminais.

Em março, porém, o prefeito João Victor Barboza (PL) inaugurou um estande de tiro digital, no valor de R$ 300 mil, para treinamento dos guardas municipais.





FONTE

Google search engine