Início GERAL Wellington exige ‘direita verdadeira’ e dispara contra oportunistas: ‘não vamos aceitar farsa’

Wellington exige ‘direita verdadeira’ e dispara contra oportunistas: ‘não vamos aceitar farsa’



Pré-candidato ao governo nas eleições de 2026, o senador Wellington Fagundes (PL) defendeu que a direita se una em torno de um único projeto eleitoral. Apesar da sinalização de que uma convergência seria positiva, ele deixou claro que a união deve ocorrer apenas entre aqueles que, segundo ele, representam de fato os valores da direita conservadora.

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“É importante que a direita se una. Agora, a direita verdadeira, né?”, declarou o parlamentar, ao destacar que há figuras que, mesmo se dizendo conservadoras, não demonstram coerência com esses princípios.

“Nós não vamos aceitar gente que só quer fazer uma farsa para ganhar a eleição e depois enganar não só o partido, mas também o povo”, completou.

O apelo por unidade ocorre em um momento de disputa interna no campo da centro-direita em Mato Grosso. Além de Wellington, outros dois nomes com musculatura política já manifestaram interesse na sucessão de Mauro Mendes (União): o senador Jayme Campos (União) e o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos).

O receio de parte da base conservadora é que a pulverização de candidaturas fragilize o campo ideológico e abra caminho para uma candidatura de esquerda ou de centro no estado.

Fagundes, por sua vez, fez questão de reforçar suas credenciais como político de direita, apesar de enfrentar criticas e ser apelidado por uma ala bolsonarista de “melancia” – devido ao seu histórico de aliança com partidos de esquerda.

“Quando fui candidato pela primeira vez, era presidente da Associação Comercial e Industrial de Rondonópolis. E já era do PL. O PL tem 40 anos e há 40 anos eu estou no PL. Mesmo assim, alguns duvidavam de como seria a postura do Wellington. A minha postura sempre foi partidária e de respeito ao eleitor”, pontuou.

A fala surge em meio a uma disputa por protagonismo dentro da direita. Nos últimos dias, o deputado estadual Júlio Campos (União) se autoproclamou como “direita raiz” e minimizou os perfis de Abilio Brunini (PL) e Flávia Moretti (PL), prefeitos de Cuiabá e Várzea Grande, respectivamente. A resposta de ambos veio em tom de ironia, com direito a publicações nas redes sociais e acusações de incoerência.



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