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Wellington Fagundes defende Eduardo Bolsonaro e quer torná-lo o senador mais votado do Brasil



O senador Wellington Fagundes (PL) defendeu a decisão do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) de não retornar ao Brasil no momento e afirmou que trabalhará para elegê-lo senador com votação recorde em 2026. A declaração foi feito após Fagundes ser questionado sobre as ameaças de Eduardo à Polícia Federal.

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“Nós vamos trabalhar para que a gente tenha a democracia plena no Brasil. Inclusive, que o Eduardo Bolsonaro possa vir e ser o senador da República mais votado do Brasil, porque ele foi o deputado federal mais votado da história como deputado federal do Brasil. Então, nós entendemos também que é democrático o Eduardo Bolsonaro vir e ser candidato”, disse Fagundes, na tarde desta segunda-feira (21).

As declarações foram feitas após Eduardo afirmar, no domingo (20), que não voltará ao Brasil para “ser preso” e que não pretende renunciar ao mandato de deputado federal. Durante a transmissão ao vivo, ele também fez críticas e ameaças públicas ao diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, por conta de investigações em curso.

Fagundes reforçou que Eduardo tem legitimidade para disputar o Senado e citou sua votação histórica em 2022. “Bom, ele tem dito, de forma muito enfática, que ele não voltará para o Brasil para ser preso. […] Ele disse que não vai voltar para ser preso, porque hoje o Judiciário brasileiro, o Supremo Tribunal Federal, já ameaçou. Se ele voltar, ele vai ser preso. Quem disse isso, quem está falando, é o ministro do Supremo.”

As falas de Wellington Fagundes reforçam a movimentação interna do PL para manter Eduardo em evidência no cenário político, sem, no entanto, colocá-lo como possível candidato à presidência. A legenda deve insistir em uma nova candidatura de Jair Bolsonaro à Presidência da República, mesmo diante de impedimentos legais, estratégia semelhante à adotada pelo PT em 2018 com Luiz Inácio Lula da Silva.

Eduardo Bolsonaro está nos Estados Unidos desde março, quando pediu licença de 120 dias da Câmara. No fim de semana, ele informou que o período se encerrou, mas que deve permanecer fora do país por mais três meses. Ele é alvo de investigação no Supremo Tribunal Federal por suposta coação, obstrução de justiça e envolvimento em articulações com o governo de Donald Trump para pressionar o Judiciário brasileiro.



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