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Wellington reverte vaias do passado e, durante ato bolsonarista, se consolida como nome da direita na corrida ao Paiaguás



O senador Wellington Fagundes (PL-MT) foi aplaudido por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante ato realizado na tarde deste domingo (3), na praça 8 de Abril, em Cuiabá. O evento, convocado nacionalmente por aliados do ex-presidente, teve como foco protestos contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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A recepção positiva marca uma mudança em relação a episódios anteriores, quando Fagundes foi alvo de vaias de setores mais conservadores do bolsonarismo, como na vitória do prefeito Abilio Brunini (PL), em novembro de 2023. À época, manifestantes questionavam a atuação do senador e sua lealdade ao ex-presidente.

No ato deste domingo, Wellington adotou um tom mais alinhado ao discurso bolsonarista, defendendo a liberdade de expressão, atacando o STF e reiterando seu apoio ao impeachment de Alexandre de Moraes. Ao citar o ex-presidente, afirmou que Bolsonaro segue presente no imaginário da população.

“Por isso, é liberdade, liberdade, liberdade para o povo brasileiro. Podem querer calar o Bolsonaro, mas Bolsonaro está na mente, está no coração, tá na alma do povo brasileiro. E hoje foi uma demonstração. Ele não pode falar, não pode sair, mas as praças do Brasil inteiro, todas as capitais, estavam lotadas. Parabéns ao povo. Não é Alexandre que vai mandar, quem manda é o povo brasileiro”, declarou.

O senador também reforçou que já assinou o pedido de impeachment de Moraes e convocou a população a pressionar outros parlamentares pela adesão à proposta.

“Terça-feira vai ser publicado para todo o Brasil quem assinou e quem não quis assinar. Eu já assinei e minha suplente (Rosana Martinelli) já assinou. Só faltam três. Então cobrem o seu senador para assinar o impeachment. E fora Xandão”, afirmou.

O discurso inflamado e a reação do público fortalecem a movimentação de Fagundes dentro do campo da direita, onde seu nome é cogitado como possível candidato ao governo de Mato Grosso em 2026. O cenário inclui ainda o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), que também tenta se posicionar como opção do campo conservador.



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