Início NACIONAL Eduardo Leite pede que gaúchos deixem áreas de risco no Estado

Eduardo Leite pede que gaúchos deixem áreas de risco no Estado


Previsão indica que pode chover, em partes do Rio Grande do Sul, nas próximas 12 horas, o equivalente ao volume esperado para todo 1 mês

A previsão de meteorologistas de que pode chover, em partes do Rio Grande do Sul, nas próximas 12 horas, o equivalente ao volume esperado para todo 1 mês, levou o governador Eduardo Leite (PSD) a fazer novo alerta neste sábado (28.jun.2025) para que as pessoas deixem as áreas de risco e procurem abrigo em locais seguros.

“Estamos pedindo: saiam das áreas de risco. É por apenas uma noite. Amanhã [29.jun] à tarde, esperamos ter uma volta à normalidade”, declarou Leite. Ele afirmou que, com o apoio do governo estadual, as prefeituras montaram e adequaram abrigos para receber as pessoas que não tiverem para onde ir.

Segundo o governador, em algumas regiões, como as da Serra e dos Vales, são esperados entre 100 mm e 130 mm de chuva em apenas 12 horas, a partir do fim da tarde deste sábado (28.jun).

“É muita chuva. É a chuva de 1 mês inteiro em apenas 12 horas, o que gera muitos riscos”, afirmou Leite.

Ele disse que, em virtude das chuvas das últimas semanas, o solo já se encontra encharcado, o que aumenta o risco de deslizamentos. Além disso, com a volta de precipitações intensas, rios como o Jacuí tendem a transbordar, provocando alagamentos.

“Cento e trinta mm em 12 horas pode parecer menos do que já enfrentamos, mas sobre um solo já encharcado, é um fator crítico. Isso gera saturação e pode provocar a movimentação de massa, o que é nossa maior preocupação, mais do que com as inundações”, declarou.

O governador gaúho visitou nesta manhã as cidades de Caxias do Sul, Santa Cruz do Sul e Lajeado, na região da Serra, onde coordenou reunião com representantes municipais e de órgãos de defesa estaduais.

A jornalistas, Leite disse que, no momento, o trabalho das equipes estaduais e municipais está focado em ações preventivas.

Segundo ele, depois da tragédia das chuvas de maio de 2024, o poder público está mais bem equipado e preparado para lidar com as consequências de situações climáticas extremas.

“O foco da nossa atuação, agora, é remover as famílias de situações de risco, das beiras de rios, de encostas, evitar a circulação em rodovias que poderão ser atingidas, mas precisamos muito da colaboração das pessoas.”


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Com informações da Agência Brasil.



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